Mitroglou deixa futebol profissional para jogar em liga amadora

Ex-avançado do Benfica tenta evitar descida do Rheurdt-Schaephuysen

Kostas Mitroglou retirou-se do futebol profissional. Aos 34 anos, o antigo avançado do Benfica reforçou pelo Rheurdt-Schaephuysen, clube de uma liga distrital e amadora da Alemanha, Kreisliga A Moers, na região de Dusseldorf, próximo da fronteira com a Holanda. O sonante reforço foi anunciado esta sexta-feira.

Sem clube desde o último verão, depois de ter terminado a ligação aos gregos do Aris, Mitroglou acedeu ao pedido do treinador do Rheurdt-Schaephuysen, Robert Kruppa, de quem foi companheiro nas equipas de formação do MSV Duisburg.

"Não temos nenhum doador em segundo plano, apenas um novo patrocinador que está a ceder um conjunto de novas camisolas. Kostas é um bom amigo que quer jogar futebol connosco novamente", explicou Kruppa, citado pelo jornal 'NRZ'.

A tarefa é árdua. O internacional grego (65 jogos e 17 golos) vai tentar ajudar o novo clube a garantir a manutenção. O Rheurdt-Schaephuysen ocupa o 20.º e último lugar, a dez pontos da zona de permanência. O campeonato regressa em fevereiro e o avançado pode estrear-se no dia 12, na visita ao ESV Hohenbudberg.

Mitroglou deixa para trás um longo percurso, com passagens pelo futebol grego, inglês, português, francês, holandês e turco. Na Alemanha, além do já referido MSV Duisburg, atuou na formação secundária do Borussia M'gladbach. No total, são 505 jogos e 210 golos como sénior.

No nosso país, representou o Benfica, em 2015/16 e 2016/17, a últimas duas do tetra campeonato. Além de se ter sagrado duas vezes campeão nacional, sob o comando de Rui Vitória, conquistou uma Supertaça, uma Taça de Portugal e uma Taça da Liga. Dito de outra forma, ganhou tudo o que havia para ganhar em Portugal.

Com 41 presenças na Liga dos Campeões, Mitroglou fez o útimo jogo como profissional a 21 de julho de 2021, na visita do Aris ao Astana, tendo entrado aos 63 minutos. Foi, aliás, o único jogo que realizou em 2021/22. Segue-se novo desafio na carreira do ponta-de-lança nascido na Grécia, mas nacionalidade alemã.

Por Nuno Martins e Sotiris Milios. Atenas. Grécia
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