Mulher de Robert Enke fala da morte do guarda-redes: «A dor nunca desaparecerá...»

Ex-jogador do Benfica completaria esta sexta-feira 47 anos

• Foto: Melanie Maps

No dia em que faria 47 anos, Robert Enke foi recordado pela mulher, Teresa, numa entrevista ao jornal 'Bild'. O antigo guarda-redes alemão, que se suicidou em 2009 numa passagem de nível em Neustadt, aos 32 anos, sofria com uma grave depressão.

"O Robbi não deve ser recordado apenas com melancolia e tristeza. Ele não era uma pessoa infeliz", contou Teresa, que gere a Fundação Robert Enke muito focada nas questões da saúde mental. "A dor nunca desaparecerá, nunca se pode aceitar por completo a morte de um ente querido."

Teresa garante que o antigo futebolista "podia ser muito alegre". "Ele tinha um apurado sentido de humor, ríamo-nos muito juntos. Foi a doença que o levou à morte." 

A viúva elogia o facto de o tema da saúde mental ter deixado de ser um tabu no desporto. "Os jornalistas agora escrevem objetivamente sobre o assunto. Nos clubes e na comunicação social fala-se do tema."

Enke, que jogou no Benfica entre 1999 e 2002, antes de rumar ao Barcelona, suicidou-se em 2009, depois de passar por uma depressão no período em que jogou no Barcelona e no Fenerbahçe, muito pela pressão e pelo medo do fracasso.

Em 2006 perdeu a filha de dois anos, com problemas cardíacos, o que agudizou ainda mais a sua situação.

Por Isabel Dantas
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