Depois de terem coincidido no Brasileirão, Luís Castro e Vítor Pereira reencontraram-se na Arábia Saudita: este domingo, levou a melhor o primeiro, treinador do Al Nassr que venceu por 3-2 em casa do Al Shabab, onde o segundo chegou nem há um mês. No final, e na conferência de imprensa, o forasteiro desejou sorte ao compatriota, lembrando que no jogo realizado no recinto dos leões brancos... a amizade ficou de parte.

"Queremos sempre que os treinadores que são do nosso país - e nossos amigos - tenham sucesso. Mas quando nos defrontamos, queremos sempre a vitória da nossa equipa", atirou Castro na sala imprensa, antes de concretizar: "É sempre bom encontrá-los, mas não há um sentimento especial em jogarmos contra eles. Um confronto entre duas equipas é sempre uma batalha em campo; e numa batalha em campo não há amigos. Sabemos que um dos dois tinha de morrer e a lei da sobrevivência diz que nós queremos sobreviver, quero que a minha equipa sobreviva. Aproveito, porém, para desejar as máximas felicidades ao Vítor nessa sua aventura na Arábia Saudita, que seja muito feliz em Riade com o seu Al Shabab; eu tentarei ser feliz com o meu Al Nassr."

Num discurso mais virado para o campeonato saudita, onde à condição encurtou de sete para quatro pontos a distância para líder, o Al Hilal de Jorge Jesus - defronta segunda-feira o Al Etiffaq de Steven Gerrard -, o português garantiu que o Al Nassr "vai lutar" até ao fim das suas forças, com "trabalho duro" realizado por "jogadores profissionais".