Ancelotti na crista da onda após a manita da canarinha à Coreia do Sul

Técnico italiano elogiado por Vinícius, Rodrygo, Zico, Romário e Cafu

Carlo Ancelotti tem feito o Brasil subir de rendimento
Carlo Ancelotti tem feito o Brasil subir de rendimento • Foto: AP

Carlo Ancelotti parece ter convencido tudo e todos com a manita (5-0) do Brasil à Coreia do Sul em Seul. Neste momento já quase ninguém se atreve a deixar de augurar um grandioso percurso da canarinha no Mundial. Contratado em maio, o treinador italiano encontra-se na crista da onda, recolhendo elogios dos craques da atualidade [Vinícius e Rodrygo] e dos de outrora [Zico, Romário e Cafu].

Vinícius conhece bem Carlo Ancelotti, tendo sido por ele treinado no Real Madrid. Não constitui, portanto, para ele uma surpresa a evolução positiva do escrete. “Foi o melhor treinador que já tive, foi o treinador que mais confiança me transmitiu. Já evoluí bastante desde que chegou à seleção. Também houve uma melhoria em termos coletivos. Se continuarmos assim poderemos fazer um excelente Mundial”, afirma Vini. Rodrygo, outra das estrelas do clube merengue, salienta o facto de a canarinha ter passado a funcionar como um bloco desde que o transalpino se encontra ao leme. “Toda a gente defende, toda a gente ajuda e, aos poucos, o ataque começa a funcionar. Há que continuar assim”, refere.

Zico, antiga estrela do Flamengo e da seleção, mostra-se entusiasmado com o rumo que a equipa está a tomar. “Vemos um Brasil mais concentrado, mais comprometido. Todos os jogadores tentaram mostrar ao treinador que querem estar no grupo. Tomara que seja o início de uma grande preparação para o Mundial”, atira. Campeão do Mundo em 1994, Romário confessa-se otimista em relação ao futuro. “É sempre importante vencer por 5-0. Tenho sempre esperança. Vamos ver se as coisas continuam a melhorar...”, anota. Cafu assinala, por seu turno, que o escrete está agora mais consistente nas transições. “Carlo Ancelotti conseguiu ajeitar o posicionamento da defesa. A transição defesa/ataque passou a ser mais rápida. A equipa passou a sofrer menos golos e manteve o seu gigantesco poderio ofensivo. Dará trabalho aos rivais no Mundial”, vaticina o antigo defesa, campeão do Mundo em 1994 e 2002.

Por Nuno Pombo
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