«Às vezes acordo e nem sei onde estou»: o efeito dos calendários caóticos dos clubes brasileiros

Roger Machado, treinador do Internacional, assume que precisa de ter jogadores suficientes para "fazer três equipas"

Roger Machado, treinador do Internacional
Roger Machado, treinador do Internacional • Foto: X/Internacional

O calendário das equipas brasileiras continua a ser, como sabemos, um autêntico 'caos' em muitas situações, com viagens consecutivas para os mais variados destinos. Como se não bastasse a Libertadores, o Brasileirão e a Taça do Brasil, as equipas daquele país ainda jogam, antes do arranque dos principais campeonatos, os estaduais, o que faz com que, no final das contas, até os treinadores se percam. É o caso de Roger Machado, técnico do Internacional, que admitiu que por vezes acorda e nem sabe... em que cidade está.

"Já falei sobre o calendário. As equipas que conseguem bons resultados no ano anterior são punidas no seguinte com um calendário apertado. Damos a volta ao mundo várias vezes. Às vezes, acordo de madrugada no hotel e nem sei em que cidade estou", começou por referir, citado pelo 'Globo Esporte'.

E concluiu: "É algo que faz com que o futebol se torne muito caro. Precisamos de ter três equipas, não só duas. E isso tira-nos alguma atenção, mas é o que temos. Depois das conferências, tento desligar a cabeça do jogo e volto a pensar nisso no dia seguinte. Temos feito o melhor que podemos".

Recorde-se, a título de exemplo, que o Internacional disputou quatro jogos nos últimos 10 dias - primeiro foi ao Uruguai medir forças com o Nacional e, depois, defrontou Mirassol, Maracanã e Sport Recife.

Por André Santos
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