Treinador português diz estar "de alma e coração" no Botafogo e vinca que "nunca quis sair"
Bruno Lage explicou esta terça-feira por que razão decidiu colocar o lugar no Botafogo à disposição, logo após a derrota caseira (2-1) com o Flamengo no passado dia 3.
"A conclusão a que chego é que funcionou, porque a pressão veio para cima de mim. Funcionou de tal maneira que se falou mais na situação, e ainda bem, do que no VAR do jogo. Estou de alma e coração no Botafogo. Tem que haver uma ansiedade normal, quer da parte deles [jogadores], quer da parte do adepto, a algo que ainda falta muito, mas que pode ser conquistado e que foge há 28 anos", afirmou o técnico português ao 'Globo Esporte', referindo-se ao título brasileiro.
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"O que fiz de forma muito clara é 'este vou ser eu sempre, a tomar as melhores decisões para o Botafogo'. Quero pressão máxima, mas o que sinto é que não pode haver uma ansiedade extra só porque estás a fazer uma coisa nova, porque a coisa nova também funciona. Por duas vezes saíram jogadores nossos do banco e conseguimos reviravoltas no marcador", explicou, mostrando-se de "consciência tranquila": "Senti que naquele momento era aquilo que tinha que fazer. E foi bom, acabou por dar resultado porque toda a pressão foi para mim. Podíamos ter falado nesse jogo sobre várias coisas, mas não se falou. Não se falou tanto no VAR, não se falou tanto na exibição coletiva da equipa."
O técnico português revelou ainda que os jogadores tiveram uma "reação de espanto" e que não sentiu arrependimentos. "Nesta vida não temos tempo para nos arrependermos. Sei o que fiz e sei o sentimento que gerou à minha volta. O que é mais importante é as pessoas entenderem que o treinador está aqui. Coloquei o lugar à disposição, mas nunca quis sair. Quis que as pessoas estivessem à vontade para entender se essa ansiedade extra, que se forma em função de alguma mudança para melhoria da equipa, está a causar ansiedade maior aos jogadores", justificou.
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