Cruzeiro de Leonardo Jardim afastado da final da Taça do Brasil nos penáltis

Gabriel Barbosa, ex-avançado do Benfica, desperdiçou da marca dos onze metros

Matheus Pereira, jogador do Cruzeiro
Matheus Pereira, jogador do Cruzeiro • Foto: Cruzeiro/X

O Cruzeiro, recordista de troféus e treinado pelo português Leonardo Jardim, falhou esta segunda-feira o acesso à final da Taça do Brasil, ao perder com o Corinthians, nos penáltis, após um empate nos dois jogos das 'meias' (2-2).

Em São Paulo, os mineiros ainda reagiram à derrota averbada em casa (1-0), na quarta-feira, com um êxito pela margem mínima no tempo regulamentar da segunda mão (2-1), mas foram derrotados no desempate por penáltis (5-4), ao fim de seis séries de remates.

O conjunto de Leonardo Jardim esteve a uma conversão de chegar à final pela nona vez, mas Gabriel Barbosa, ex-avançado do Benfica, atirou para defesa de Hugo Souza, que voltaria a evidenciar-se perante Walace, logo antes de Breno Bidon decidir a eliminatória.

Antes das grandes penalidades, o Cruzeiro chegou a inverter a contenda, com dois golos do equatoriano Keny Arroyo (40 e 51 minutos), mas Matheus Bidu empatou (56) para o Corinthians, cujo êxito em Belo Horizonte foi rubricado pelo neerlandês Memphis Depay.

Os paulistas, vencedores por três vezes (1995, 2002 e 2009), vão discutir a final da 37.ª edição da Taça do Brasil a duas mãos, previstas para 17 e 21 de dezembro, começando pela receção ao Vasco da Gama ou ao Fluminense, que se reencontram hoje no Rio de Janeiro, na sequência do triunfo cruzmaltino pela margem mínima na primeira mão (2-1).

De fora da decisão está o Cruzeiro, detentor de um recorde de seis troféus (1993, 1996, 2000, 2003, 2017 e 2018), que encerra sem conquistas a primeira época com Leonardo Jardim, ao ser terceiro classificado no campeonato brasileiro e semifinalista no estadual mineiro e na Taça, tendo ainda sido afastado na fase de grupos da Taça Sul-Americana.

Apesar de ter mais um ano de contrato com a 'raposa', que regressará em 2026 à Taça Libertadores pela primeira vez em sete épocas, o técnico tem incerta a continuidade no clube, distante dos títulos desde que conquistou o segundo escalão brasileiro, em 2022.

Por Lusa
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