Dia-a-dia na Academia e até orientações por WhatsApp: como Abel Ferreira revolucionou o Palmeiras

Clube brasileiro em altas desde que o treinador português assumiu o leme

• Foto: Action Images

A dois dias de completar o primeiro mês ao leme da equipa técnica do Palmeiras, Abel Ferreira tem encantado tudo e todos ao seu redor. O treinador português assumiu a tarefa de orientar um grande do Brasileirão com brio e os resultados estão à vista - é 5.º classificado no campeonato (a 5 pontos do líder Atlético MG, que tem mais um jogo), está na luta pela Libertadores e marca presença nas 'meias' da Taça do Brasil.

De acordo com o 'UOL', Abel Ferreira está de tal forma dedicado ao mais recente projeto da sua carreira como treinador que até dorme nas instalações do clube, de forma a estar ciente de todos os pormenores que rodeiam a equipa e que podem afetar os jogadores.

Fã de Fórmula 1 desde a tenra idade, o ex-treinador do PAOK de Salónica partilhou algumas das memórias que guarda desde os tempos em que via o brasileiro Ayrton Senna entrar em pista.

"O meu pai adorava Alain Prost e eu o Ayrton Senna. Adorava passar tardes a ver corridas com o meu pai. A minha mãe até falava: 'Vocês são uns tolinhos, ficam a ver os carros a dar voltas'. E eu adorava. Adorava a determinação, a ousadia, as imagens dele quando ganhou em Interlagos. É qualquer coisa de extraordinário, é inacreditável o quanto ele sofreu para ganhar. Adorei o documentário dele na Netflix. É uma inspiração para o Mundo", apontou o técnico em declarações à TV Palmeiras.

Redes sociais servem para manter todos a par das ideias do treinador

"Por mais que eu esteja separado [por lesão], temos um grupo no WhatsApp, que até foi feito por ele, com várias jogadas de treinos. Estou muito feliz, confesso que não conhecia o seu trabalho, mas hoje posso dizer que é a pessoa certa para o Palmeiras, que quer vencer, que tem obsessão. Chegou sem tempo e mostrou que é grande, que pode treinar o Palmeiras e com ele só temos a crescer, pela ideia e dinâmica de jogo", começou por dizer o experiente Felipe Melo, em entrevista ao 'podcast' da Taça Libertadores, antes de render-se por completo ao trabalho do português.

"Gosto muito da ideia de jogo dele, às vezes o médio-centro recua para sair com três, avançando os laterais quase como extremos. Jogamos com posse de bola, trabalhando a saída desde trás, com variações táticas. Mas de repente, se tivermos pressionados é não arriscar e é bola para o mato que o jogo é do campeonato."

Por Record
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