A jovem de 19 anos que namoriscou com Daniel Correa no dia da festa de aniversário de Allana Brites, depois da qual o jogador do São Paulo acabaria por ser barbaramente assassinado, contou à polícia que os convidados foram "obrigados" pelo homicida confesso, Edison Brittes (pai de Allana), "a limpar as manchas de sangue que ficaram pela casa depois das agressões", segundo relata a imprensa brasileira.
Daniel, de 24 anos, foi encontrado morto no meio do mato em São José dos Pinhais, no dia 27 de outubro, depois de ter estado em casa dos Brittes numa 'after party'. A jovem contou que não conhecia Daniel e que o beijou na discoteca, onde ambos falaram sobre o facto de terem filhos. A mesma testemunha relata que o jogador chegou a casa dos Brittes sem ser convidado, mas que não aparentava estar embriagado. "Estava tranquilo, conversava normalmente".
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Edison, que teria apanhado Daniel na cama da mulher, Cristiana Brittes, justificou o homicídio com uma suposta tentativa de violação, mas a jovem diz que nunca ouviu a mãe da aniversariante gritar ou sequer falar nisso. Diz que ouviu Cristiana chamar a filha e dizer-lhe "ajuda, desce porque o teu pai vai matar o menino". Edison segurava o jogador pelo pescoço no quarto do casal e ainda agrediu a mulher com duas bofetadas.
Daniel teria ido ao quarto fotografar Cristiana, que estava a dormir, tendo depois enviado as fotos para um grupo de amigos.
A jovem diz que Edison ordenou depois que a porta do quarto fosse fechada. Ficou acompanhado por Ygor, Eduardo e David, os três rapazes que o ajudaram mais tarde a transportar o futebolista para o meio do mato, onde seria encontrado morto, com cortes profundos no pescoço e sem os genitais.
Na sala, a jovem ouvia Edison dizer "seu vagabundo, quem mandou mexer com uma mulher casada, no meu quarto, com a minha mulher".
Um dos convidados, que não foi preso, foi à cozinha buscar a faca que foi depois usada no crime. "Uma faca grande, lisa, de cortar carne".
Cristiana Brittes teria pedido ao marido para parar, então Edison confrontou-a. "Você está a defender este vagabundo", contou a jovem.
Depois das agressões (que segundo outros testemunhos decorreram no quarto e fora da casa) Daniel foi colocado na bagageira de um carro, mas a rapariga não soube dizer quem seguiu viagem na viatura.
De acordo com o depoimento de Eduardo, Edison pretendia castrar Daniel e abandoná-lo, mas ao ver as fotografias com a mulher no telemóvel do jogador, parou o carro, abriu a bagageira e cortou-lhe o pescoço. Depois, transportou-o para o meio do mato onde lhe cortou os genitais.
Segundo a mesma testemunha, quando regressou "com roupas diferentes", a filha perguntou ao pai o que tinha acontecido. Edison disse "matei-o". Ela perguntou como, mas ele ficou em silêncio. Ordenou, depois, que os outros convidados limpassem o sangue que havia pela casa. A jovem relatou ainda que uma parte do tecido do colchão do casal, bem como os documentos de Daniel, foram queimados.
Mais tarde Edison quis juntar as testemunhas num centro comercial para combinar os depoimentos à polícia, mas a jovem não foi "por medo".
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