Jogador que pontapeou árbitro na cabeça foi suspenso por dois anos

William mostrou arrependimento e diz que sofreu "um apagão"

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Detido, despedido e acusado de tentativa de homicídio: a chocante agressão de jogador a árbitro

O jogador do São Paulo-RS que agrediu o árbitro Rodrigo Crivellaro com um soco e um pontapé na cabeça durante o jogo com o Guarani, na Série A2 do Campeonato Gaúcho, disputado no dia 4 deste mês, foi suspenso por 730 dias, ou seja, dois anos.

A decisão foi tomada pela Primeira Comissão Disciplinar do Tribunal de Justiça Desportiva do Rio Grande do Sul (TJD-RS) e foi aprovada por unanimidade.

O médio, de 30 anos, agrediu com extrema violência o árbitro do encontro, que perdeu os sentidos e teve de ser conduzido de ambulância até ao hospital. O jogador foi preso ainda no estádio e o clube rescindiu o seu contrato.

Rodrigo Crivellaro está a recuperar em casa e vai ter de ficar pelo menos três meses afastado dos relvados, usando durante esse período um colar cervical. O árbitro sofreu uma lesão na coluna e ainda pode ter de ir à mesa de operações. 

William foi ouvido no julgamento na Primeira Comissão Disciplinar do Tribunal de Justiça Desportiva do Rio Grande do Sul (TJD-RS) e mostrou arrependimento. "Aconteceram várias situações dentro do campo que muitas vezes as pessoas cá fora não sabem. Estou muito arrependido. Na altura deu-me um 'apagão' e reagi daquela forma. Não sei explicar o que me deu. Simplesmente escureceu-me a vista. Até estou a pensar em falar com um psicólogo", disse o médio, citado pelo 'Globo Esporte'.

O procurador Alberto Franco lembrou que o atleta é reincidente em casos de violência e pediu mesmo que William fosse banido do futebol profissional. "Desculpe-me o atleta, mas dizer que ficou tudo escuro... Foi tudo pensado. Aliás, sugerimos que procure outra profissão. Entendo que não tem mais condições de jogar futebol profissionalmente. O que ele fez não é aceitável, tem que ser excluído do futebol profissional", afirmou Franco.

O jogador foi julgado pela justiça desportiva (ainda pode recorrer desta decisão) e ainda terá de ser julgado pela justiça civil, uma vez que continua a decorrer a investigação criminal por parte das autoridades policiais.

Por Record
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