Walter Casagrande critica regresso do futebol no Brasil
Walter Casagrande quer que os jogadores de futebol marquem posição na luta contra o coronavírus e que deem a sua opinião sobre o regresso ou não do futebol. "Estão a parecer ovelhinhas. Os caras falam, eles abaixam a orelha e 'Sim, senhor!', refere.
"Quem faz o futebol, o artista, é o jogador. Ele é o artista. Está na hora deles tomarem uma posição e decidirem se está certo ou não jogar. Não é o dirigente, presidente, presidente da federação, Presidente da República que vai dizer para ir jogar. Os jogadores de futebol têm que olhar a situação que se encontram e decidir se jogar ou não, se é ou não seguro para eles e para a família", afirmou
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Casagrande, questionando: "Quando vai chegar a hora do jogador de futebol se posicionar de verdade e ter conhecimento de que o futebol não existe se eles não jogarem?".
As críticas do antigo avançado brasileiro vão mais longe, recordando o regresso do Campeonato Carioca na quinta-feira, no Maracanã, com vitória do Flamengo sobre o Bangu. "Na quinta-feira, Flamengo e Bangu jogaram no Maracanã ao lado do hospital de campanha que, poucas horas antes, tinha tido dois óbitos. A cada 24h no Brasil, morrem mais de mil pessoas. Como é que pode se jogar futebol numa situação de dessa? Vai fazer golo para quê? O que você vai comemorar? O golo que faz é muito mais importante do que as vidas que as famílias perderam? Se ganhar o jogo, é mais importante do que a dor das famílias que têm entes queridos no hospital, com medo que eles morram?"
O Brasil regista já mais de um milhão de infetados e 50 mil mortos, sendo um dos países mais afetados pela Covid-19.
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