Litos despede-se de Marinho Peres: «Um homem sempre muito carinhoso e preocupado com os seus jogadores»

"Era muito crente e muito religioso e isso notava-se no seu discurso", garante o antigo médio do Sporting

• Foto: Arquivo/António Capela

Dezembro de 1990. O Sporting acabara de eliminar o Vitesse e qualificara-se para as meias-finais da extinta Taça UEFA (hoje, Liga Europa). Seguia na 3.ª posição do campeonato, a apenas 2 pontos do FC Porto - após um início de temporada 'demolidor', com 7 vitórias consecutivas na Liga. Marinho Peres juntou os jogadores no centro do relvado, antes do início de mais um treino, e perguntou-lhes qual a competição a que o grupo deveria atribuir mais importância. A europeia ou a nacional, que escapava aos leões há quase uma década. "Alguém com grande experiência no futebol português, naquela altura, disse-lhe que o campeonato era um objetivo impossível, por saber quem  manobrava o futebol português dentro e foras das quatro linhas", recorda Litos, antigo médio do Sporting, comandado durante duas temporadas pelo treinador brasileiro falecido esta segunda-feira, aos 76 anos.

Por João Lopes
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