Antiga glória do FC Porto e do Sporting abre o livro e diz ser hoje um homem recuperado
Mário Jardel diz que é hoje um homem diferente, para melhor. Numa entrevista ao 'Globoesporte', a antiga glória do FC Porto e do Sporting abriu o livro da sua vida, garantindo que deixou o mundo da droga e da prostituição, que por várias vezes ameaçou jogá-lo ao fundo de vez. Agora, com a ajuda da religião, o ex-avançado atravessa um dos momentos mais felizes.
"Estou numa outra vida, muito feliz por poder dizer que nunca me senti tão bem. Houve uma mudança radical, uma transformação tremenda. Hoje tenho muita fé em Deus, que me vai manter muito tempo assim. É uma vida nova, sem bebida, sem drogas e sem prostituição. Estou há quatro meses sem tomar remédios para dormir. (...) Moro em Fortaleza. Vou à Igreja três vezes por semana. Faço trabalho de intermediário de jogadores, levando para Porto Alegre, para Brasil e principalmente para Portugal. Levo uma vida social com as pessoas certas. Algumas amizades têm que ser cortadas. Estou num caminho com direção, bem agradável, bem tranquilo, com paz espiritual. E estou muito feliz por poder dar esta entrevista, revelando que hoje sou uma nova pessoa", confessou o antigo internacional brasileiro.
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Jardel revelou que o momento de viragem aconteceu há cerca de meio ano. "Estava a tomar muitos remédios para a depressão e comecei a procura a Igreja. Cada um tem a sua religião e ela precisa de ser respeitada. A minha esposa, Sandra, também me ajudou muito", contou, rematando: "senti que não dava mais para continuar naquela vida desgraçada, uma vida que não levava a nada."
Em Portugal, Jardel também viveu problemas semelhantes mas depois de tudo ultrapassado teve uma recaída em Porto Alegre, quando já era deputado estadual. "Até hoje tenho os meus bens bloqueados por causa daquela situação. Tinha largado a droga e a bebida. Você vai num churrasco, tem a bebida, tem a droga. É como o Casagrande dizia nas entrevistas. Você chega, é conhecido e vai ter tudo. Muitas coisas na vida têm origens hereditárias. É uma luta diária. Mas sei que essa vida não é para mim. Já passou. Espero manter-me assim para o resto da vida. Tenho certeza de que vai dar tudo certo."
A primeira vez
Revelando que a primeira vez que usou drogas foi em Fortaleza, nas férias, Jardel confessa que "depois passava um ano sem elas e que depois usava-as", manifestando esperança que o consumo de cocaína não atrapalhasse a sua vida dentro dos relvados.
"Os problemas foram afunilando e fui achando que conseguia sair. Tenho muita consciência de que se continuasse a usar diariamente era vela preta", contou, falando no vício de que padecia: "Na minha cabeça, não. Mas no organismo, sim. Aí batia a vontade."
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