Najila contou tudo o que se passou em Paris numa entrevista à SBT Brasil
Chama-se Najila Trindade Mendes de Souza e falou pela primeira vez publicamente sobre a violação de que alegadamente foi vítima às mãos de Neymar no mês passado, em Paris. A modelo deu uma entrevista à SBT Brasil e contou os pormenores do que terá acontecido.
"Ele virou-me, cometeu o ato e eu pedi para que parasse. Enquanto ele o fazia, continuava a bater no meu traseiro violentamente. Virei-me depois, foi tudo muito rápido, numa questão de segundos, depois virei-me. Eu disse 'pára, pára, não'. Eu disse! Ele não comunicava muito, só agia", recordou. "Fui vítima de uma agressão e de violação", acrescentou perentoriamente.
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Najila recorda que conheceu Neymar através do Instagram. "Mandei-lhe uma imagem, não era um nude. Era um texto. E ele respondeu. Começámos a trocar mensagens. Depois de algum tempo, ele pediu o meu WhatsApp e acedi."
A troca de mensagens de cariz sexual não tardou a acontecer. "O meu intuito era ter uma relação sexual com ele."
A modelo viajou para Paris, a expensas do jogador. "Ele pagou. O intuito era sexual, um desejo meu, isso ficou claro. Eu fui com a passagem, fui com expectativa de 'ficar', de me encontrar com ele e realizar um desejo meu. Obviamente, sim, estava preparada (para a relação sexual)."
Najila relata depois como foi o encontro com o avançado do PSG. "Fui para o hotel, ele mandou-me uma mensagem a dizer que ia a uma festa, mas que passaria ali antes para me dar um beijo e para me cumprimentar. Eu tinha um desejo de ficar com Neymar. Quando cheguei lá, estava tudo bem, tudo 'legal', eu ia conseguir" relata.
"Mas ele estava agressivo, totalmente diferente daquele tipo que conheci nas mensagens. Até aí, tudo bem. Como tinha muita vontade de ficar com ele, pensei: 'vou tentar manejar aqui'. Começámos a trocar carícias, a 'ficar', a beijarmo-nos. Depois ele despiu-me, até aí foi consensual, tudo bem. A seguir ele começou a bater-me: ao início pensei 'ok, estava tudo certo', mas depois começou a magoar-me muito. 'Pára, está a doer'. Ele disse 'desculpa, linda'", prosseguiu.
"Ok, continuamos. Deitados na cama, rolando, eu disse: 'você trouxe preservativos? Porque eu não tenho'. Ele respondeu-me que não e declarei que não aconteceria nada além daquilo, porque não podíamos. Ele não disse nada e continuámos. Ele virou-me, cometeu o ato e eu pedi para parar. Enquanto ele cometia o ato, continuava a bater no meu traseiro violentamente. Virei-me depois, foi tudo muito rápido, numa questão de segundos, depois me retirei. Eu disse 'pára, pára, não'. Eu disse! Ele não comunicava muito, só agia", contou.
A modelo explica o exato momento em que a relação deixou de ser consensual. "A partir do momento em que ele se tornou agressivo, a partir do momento que perguntei se tinha preservativos, ele disse que não e eu avisei 'não podemos (fazer sexo), só troca carícias'. E ele concordou. Com o silêncio, eu entendi a concordância."
"Quando me virou, ele cometeu o ato e não entrou num acordo comigo. Ficou calado, então, para mim, ele tinha entendido que não iríamos além daquilo que estávamos a fazer. Segurou-me violentamente, batendo-me, obrigando-me a ficar lá. A relação sexual aconteceu sem preservativos. Quando saí da cama, fui para a casa de banho, não acreditei. Foi uma deceção. Não consegui falar, gritar, chorar, nada. Fiquei em estado de choque. Depois, ele levantou-se, foi à casa de banho, quando entrou por uma porta, eu saí pela outra."
O jogador contou que foi vítima de extorsão, mas Najila nega tudo. A modelo culpa o seu ex-advogado por isso "Da minha parte, não. Mas soube. Comecei a desconfiar disso no momento em que ele (ex-advogado) não me deixava apresentar a queixa. Inclusive, só porque tomei esta decisão (de ir à polícia), ele decidiu abandonar o caso."
Najila diz também desconhecer o facto de ter sido pedida uma verba ao pai de Neymar. "Não, ele disse que ia ter uma reunião com os advogados dele (Neymar) para falar e contar-lhes o que estava a acontecer. Não (tinha a expectativa de receber compensação financeira). Quero justiça, ele (Neymar) fez-me muito mal e estou traumatizada até hoje por isso. Quero que ele pague pelo que fez."
"Ele não precisava ter feito aquilo comigo. Eu já estava ali para isso, para aquilo, era um desejo meu, sou livre, desimpedida, íamos 'ficar', eu ia voltar para casa e está tudo certo...", acrescentou.
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