Justiça do Paraguai avança lentamente por causa da pandemia do novo coronavírus
Faz hoje um mês que Ronaldinho Gaúcho foi detido no Paraguai, juntamente com o irmão, Roberto Assis, e não há perspetivas de os dois ex-futebolistas brasileiros serem libertados, ainda para mais numa fase em que a justiça no país avança muito lentamente, devido à pandemia causada pelo novo coronavírus.
Ronaldinho foi recebido no aeroporto em Assunção em clima de euforia, mas cometeu um erro pelo qual paga até hoje: entrou no país com um passaporte falso.
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O antigo craque, duas vezes eleito o melhor jogador do Mundo, seguiu para uma sala VIP, ainda no aeroporto, onde lhe deram um passaporte paraguaio com o seu nome, os seus dados, a sua foto, mas ainda sem assinatura. E ele assinou o documento ali mesmo, com uma caneta que lhe chegou as mãos.
Os passaportes dos dois irmãos foram o ponto de partida para uma investigação das autoridades paraguaias, que já resultou na detenção de 15 pessoas e começou a deslindar um esquema milionário de evasão de verbas do país, lavagem de dinheiro e produção de documentos falsos.
Ronaldinho e o irmão foram para o hotel, mas nesse mesmo dia 4 de março receberam a visita da polícia e foram presos. Contaram tudo o que sabiam, que entraram no país com aqueles documentos, mas que não sabiam que eram falsos.
Inicialmente pensou-se que seriam ambos libertados, pagando uma 'pena social' (doação, trabalho comunitário, etc), mas o ministério público pediu a prisão preventiva. Os advogados de defesa não conseguiram convencer as autoridades a mantê-los em prisão domiciliária e a verdade é que os dois brasileiros podem agora ficar 6 meses detidos.
De recurso em recurso, o último avançou uma semana depois da detenção. Depois disso, a justiça do Paraguai entrou numa espécie de confinamento, por causa da pandemia causada pelo novo coronavírus, e tudo avança muito devagar no país. No dia 18 foi pedida uma perícia aos telemóveis dos irmãos, que ainda não foi concluída.
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