Acionista maioritário da SAF do Botafogo reagiu às declarações da líder do Palmeiras em comunicado através do seu site oficial
John Textor, acionista maioritário da SAF do Botafogo, não deixou Leila Pereira sem resposta. Horas após a presidente do Palmeiras referir-se ao empresário norte-americano como alguém "desequilibrado", após demonstrar vontade em protestar o campeonato, foi a vez de John Textor vir à praça pública enviar um recado à líder do mais recente campeão do Brasileirão, sob a batuta do português Abel Ferreira.
"Entendo que a Sra. Pereira fique chateada com nosso processo na justiça. Ataques pessoais, entretanto, não ajudam ninguém, então eu não repetiria tal prática em resposta. Sempre foi gentil comigo e lamento que as graves circunstâncias de erros de arbitragem, e provável manipulação de jogo, posicionem o Botafogo como adverso aos seus interesses. Continuo comprometido em trabalhar com o Palmeiras, e com todos os clubes do Brasil, no apoio a uma nova liga que estabelecerá padrões apropriados de fair play para a competição", começou por referir o norte-americano, em nota divulgada através do seu site oficial, e continuou: "Nunca sugeri que ela fosse pessoalmente responsável pelas ações curiosas e pelas forças externas que apoiam o sucesso da sua equipa. Ironicamente, como ela sugere que a nossa investigação deve significar que estou 'desequilibrado', gostaria de lembrá-la que é um campo de jogo equilibrado e equitativo que esperamos alcançar... para o benefício de todos os clubes e para o benefício do Brasil."
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De modo a responder à letra ao comentário que Leila Pereira fez a seu respeito, John Textor voltou ao sustentar-se nas estatísticas e nos números para demonstrar o quão considera ser desequilibrado o campeonato brasileiro. "Sobre o tema 'equilíbrio', é preciso observar que a sua equipa vive num mundo onde '11 contra 10' representa 'equilíbrio'. O Palmeiras beneficiou da vantagem '11 contra 10' 11 vezes durante a temporada de 2023, ano em que as equipas da Série A recebem esse benefício, em média, três vezes. O Botafogo, que este ano enfrentou uma concorrência agressiva (suportando diversas ações violentas bem documentadas), em nenhum momento usufruiu do benefício do '11 contra 10'. Essa estatística, é claro, não faz menção a pelo menos três cartões vermelhos evidentes que deveriam ter sido mostrados ao Palmeiras, conforme bem documentado nos autos de relatórios independentes da nossa ação no STJD. É sabido que outros clubes pensam da mesma forma, já que há muito se considerava que o Palmeiras (antes da minha chegada) beneficiava da compaixão tendenciosa da proteção do árbitro", terminou.
Recorde-se que o Palmeiras conquistou na última madrugada o bicampeonato brasileiro, depois de empatar na casa do Cruzeiro (1-1), enquanto que o Botafogo - que chegou a liderar o Brasileirão com 13 pontos de vantagem - foi derrotado em Porto Alegre, pelo Internacional (1-3).
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