O presidente da LaLiga, Javier Tebas, voltou a criticar duramente o PSG, acusando o clube francês de gerir as contas de forma duvidosa e não respeitar o fair-play financeiro. O clube da capital francesa adquiriu várias estrelas este verão e, apesar de muitas terem vindo a custo zero, os altos salários que o plantel aufere faz com que o presidente da LaLiga acredite que há irregularidades por parte da equipa parisiense.
"Critico o PSG porque não gera o dinheiro para ter o plantel que tem. Isto provoca uma distorção da competência na economia do futebol europeu. Não corresponde ao patrocínio real. Como é que o PSG pode explicar o facto de ter um plantel de quase 600 milhões de euros? Se ganha a Ligue 1, não ganhará mais de 45 milhões de euros... É impossível. Convidei o presidente do PSG [Nasser al-Khelaïfi] e o presidente da liga francesa [Vincent Labrune] para lhes mostrar os números que temos e onde estão as irregularidades. Eles não me responderam. Apressam-se a criticar-me, mas não a responder-me", explicou Tebas em entrevista ao jornal 'L’Équipe'.
"Posso mostrar, com números que o comprovam, a diferença entre o engano e o fair-play financeiro. Antes de Messi, o PSG tinha 40% a mais de lucros por patrocínios que o Manchester United... Existe o valor de mercado... Se Messi e Neymar permanecerem no PSG, não me importa. É que tudo isto magoa muito o futebol europeu. Não sou o único que o diz. O PSG livrou-se de uma sanção por uma falha processual, não por mérito", acrescentou.
Tebas não ficou por aí. Além do PSG, o presidente da LaLiga aproveitou também para criticar a Superliga, projeto que fracassou em abril. "A LaLiga apoiou a UEFA a 100%. Opusemo-nos ferozmente ao projeto. Não ouvi outros presidentes de liga falar tão alto como eu sobre este tema. Esta Superliga não verá a luz do dia. Mas não posso sancionar o Real Madrid e o Barça porque não tenho essa competência". Relativamente a este tema, Tebas elogiou o PSG: "Agradeci pessoalmente a Nasser al-Khelaïfi a firme posição que assumiu e posso agradecer-lhe publicamente, mas não é uma amnistia que deveria permitir-lhe fazer o que quer com o fair play financeiro".
Quando questionado sobre o possível novo projeto da FIFA que organizaria um mundial de seleções a cada dois anos, Tebas foi claro: "Infantino [Presidente da FIFA] necessitava de 2.400 milhões de euros para o seu Mundial de clubes. Não os encontrou no mercado, já que obteve um máximo de 700 milhões. Por isso, hoje, para financiar este projeto, existe a ideia de um Mundial a cada dois anos. E também inventará um Mundial de clubes em janeiro cada dois anos. Esta é a realidade. E vender tudo junto durante 25 anos (...). A FIFA pode dizer que vai ter um Mundial todas as semanas, mas posso assegurar que as ligas não o vão permitir", concluiu.
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