O reitor, um diretor e dois professores da universidade de Perugia foram suspensos
A investigação iniciada no passado mês de setembro concluiu que Luis Suárez fez mesmo batota no exame onde se habilitava a obter o passaporte italiano. O avançado uruguaio do Atlético Madrid conhecia de antemão as perguntas.
O jogador, que fez o teste na Universidade de Perugia, era então pretendido pela Juventus, que no seu plantel já não tinha espaço para mais futebolistas extra-comunitários. Acabou depois por assinar pelo Atlético Madrid.
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A procuradoria de Perugia confirmou a suspensão por 8 meses do reitor da universidade, de um diretor e de dois professores, todos acusados dos delitos de "divulgação de segredo oficial, com o propósito de alcançarem lucro indevido, e múltiplas falsificações de documentos públicos".
"O conteúdo do teste foi comunicado antecipadamente ao jogador de modo a que ele tivesse aproveitamento e preenchesse os requisitos pedidos pela Juventus", adianta ainda a procuradoria em comunicado.
Ora, a Juventus é suspeita de estar assim envolvida em caso de fraude para acelerar e facilitar o exame, segundo as autoridades. "A investigação permitiu compreender como, no início de setembro, os dirigentes do clube de Turim atuaram, inclusive ao mais alto nível institucional, para 'acelerar' o reconhecimento da cidadania italiana de Suárez", assumiu o ministério público de Perugia, encarregado da investigação.
Sem mais vagas para atletas extracomunitários, a vecchia signora, na qual atua o português Cristiano Ronaldo, é acusada de ter ajudado à "farsa" que ajudaria a dar a Suárez a nacionalidade transalpina.
Em comunicado de imprensa, é referido que o clube é suspeito de, em conluio com a Universidade de Estrangeiros, ter montado uma "farsa para tentar conseguir o título de italiano B1", exigível para a obtenção da cidadania.
Da investigação decorre que o conteúdo do teste foi partilhado antecipadamente, "para responder a exigências da Juventus e com o objetivo de conseguir vantagens a nível de imagem para a Universidade", situação que já tinha sido denunciada em setembro.
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