Joan Laporta, presidente dos catalães, conta pormenores
A nata do futebol esteve representada na gala da Bola de Ouro, com muitos dos principais nomes do desporto-rei a marcarem presença no Théâtre du Châtelet para assistirem à coroação de entidades e futebolistas, entre os quais o melhor jogador do ano. Trata-se de um dos momentos mais aguardados do calendário mas, como é natural, também é um dia desgastante para os convidados, dada a logística que é necessária para participar na cerimónia, principalmente as delegações numerosas como foi o caso do... Barcelona. Com poucas horas de sono, Joan Laporta, presidente do emblema catalão, falou com a 'RAC 1' e contou alguns pormenores e curiosidades da gala, dando conta que foi Lamine Yamal, um dos protagonistas da noite, a tirar a barriga de misérias a todo o grupo no regresso a casa.
"Chegámos a casa às cinco da manhã porque Flick queria trabalhar hoje e acho que eles treinam às 12h00", começou por dizer Laporta, acrescentando: "É preciso ter em conta que, a caminho do aeroporto, quando já estávamos todos a partir, percebemos que mal tínhamos comido durante todo o dia, entre as viagens, a preparação e a gala, e que estávamos com muita fome. Então, quando íamos a caminho do aeroporto, Lamine Yamal viu um sítio onde faziam hambúrgueres, parámos e ele e Cubarsí desceram para comprar para todos e comemos no caminho. Estavam muito bons", disse, bem-humorado.
Quanto ao facto de, por vezes, se saber o resultado horas antes da gala, Laporta diz que tal não sucedeu e que foi às 'escuras' para Paris. "Viajamos sem saber o resultado da votação. Nem mesmo os que entregavam os prémios sabiam, porque perguntei ao Iniesta e ao Ronie. Mas nem eles sabiam. Na verdade, nem Ceferin nem a proprietária da France Football, com quem me sentei ao lado durante a gala, sabiam, e confessaram-me que preferiam não saber para que não contassem aos filhos e a informação não fosse divulgada. Até tentei saber o resultado falando com algumas das altas entidades de França."
Questionado sobre a ausência do Real Madrid, o presidente do Barcelona foi claro. “O que o Real Madrid faz é problema deles. Nós vamos por respeito ao futebol e aos organizadores. E a verdade é que nos destacámos, porque o presidente do Barça e o Barça destacam-se sempre. Fomos a delegação mais numerosa e a mais premiada da gala, o que nos enche de orgulho.”
Por fim, sobre o resultado da votação, mostrou-se feliz por Lamine Yamal e também Aitana Bonmatí, craque do Barça que foi distinguida como a melhor jogador do mundo pelo terceiro ano seguido. "O Lamine está bem, gostaria de ter ganho, tal como o Raphinha, mas ficámos às portas da final da Champions. Ganhar dois prémios Kopa consecutivos é um feito que ninguém conseguiu. Ele está motivado para continuar a trabalhar e ganhar no próximo ano. É um grande profissional que trabalha muito e dá tudo nos treinos. Será o melhor do mundo. E na equipa feminina, a Aitana estava eufórica e demonstrámos o nosso compromisso com o futebol feminino, embora os concorrentes na Europa tenham aumentado os orçamentos, mas continuamos a confiar na formação", afirmou Joan Laporta.
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