Perante perto de 10.300 mil pessoas nas bancadas de Camp Nou – mais mil do que as presentes na apresentação do técnico Xavi –, Daniel Alves, o jogador mais titulado do mundo, voltou a vestir a camisola do Barcelona. Agora com o número 8 nas costas, numa homenagem a Stoichkov e a Iniesta, seu companheiro de balneário durante a primeira passagem (entre 2008 e 2016), em que ganhou tudo: Ligas (6), Taças do Rei (4), Champions (3), Supertaças de Espanha (4) e da Europa (3) e Mundiais de Clubes (3). E é no balneário que quer começar a transformação. “Há muitos jovens que podem fazer melhor. Espero trazer um pouco de alegria e entusiasmo. Nos últimos tempos a equipa tem carregado coisas negativas e é hora de mudar. E para mudar é preciso ser positivo e não olhar para o problema, mas para a solução. Tenho um pouco menos de cabelo, mas o desejo de vencer continua o mesmo”, vincou e fez questão de que, apesar dos 38 anos, não se conforma com o banco. “Não nasci para ser segundo. Venho para lutar, para jogar, não venho para passar o tempo. Farei o que sempre faço e tentarei estar a um grande nível como é habitual e como demonstrei nos Jogos Olímpicos. As pessoas esperam o melhor de mim e vou corresponder. A idade é só um número.”