Laporta: «Não voltei a falar com Messi. É estranho vê-lo com outra camisola»

Presidente do Barcelona diz que, mesmo com saída de Griezmann, era impossível manter La Pulga

• Foto: Europa Press

Joan Laporta abordou uma vez mais a situação do Barcelona, nomeadamente no aspeto financeiro e confessou que não voltou a falar com Leo Messi desde a saída do argentino para o Paris SG. Em entrevista ao programa 'Onze', da Esport 3, o líder dos catalães revelou ainda que, mesmo com a redução salarial dos capitães e a saída de Griezmann para o At. Madrid continuaria a ser impossível manter La Pulga.

"O que se passou já foi explicado. São dados objetivos. Todos podem confirmar. Fizeram-nos pressão para assinar o crédito CVC ou não havia fair play. Não havia margem. Tínhamos uma cordo com ele por dois anos, a Liga não aceitou e refizemos, passando a cinco. A Liga aí já aceitou, mas depois disseram-nos que tínhamos de aceitar o acordo com o CVC. Não víamos forma da situação melhorar e colocámos um ponto final".

"A redução foi importante, pois passámos de uma massa salarial de 110% para 80%. Quero felicitar os dirigentes e o departamento financeiro do clube pelo seu trabalho e todos os que o fizeram de forma incansável e extraordinária. E temos uns heróis que são o Piqué, Alba, Busquets e acabaremos com o Sergi Roberto. O que fizeram é admirável. Estão comprometidos com o clube, com os sócios. E continuaremos a fazê-lo com outros jogadores, como o Umtiti. Estamos num processo que não é fácil. Primeiro os capitães deram o exemplo e agora continuaremos com outros. Sem Griezmann e com a redução dos capitães continuava a ser impossível ficar com o Messi. Mas é importante ter baixado a massa salarial, porque assim no próximo ano poderemos ser mais ambiciosos".

Por outro lado, Laporta confessa que a relação com Messi não vive os melhores dias. "Ambos estávamos mal porque a situação não era a que queríamos. Não voltei a falar com ele. Vi a sua estreia pelo Paris SG e foi estranho vê-lo noutra equipa, num rival. Não gosto de vê-lo com outra camisola", assumiu o presidente catalão, que por fim não fecha a porta a uma despedida, agora com público.

Por Record
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