Antigo treinador do Barcelona fala do poder que o camisola 10 tem no clube e na influência que exerce sobre a estrutura
Quique Setién deixou o comando técnico do Barcelona no passado mês de agosto, depois de meio ano sem sucesso em Camp Nou. A sua relação com Lionel Messi foi azedando e o treinador admitiu agora que o astro argentino tem um tremendo peso no clube, inclusivamente nas decisões relacionadas com o futuro dos treinadores.
Numa conversa com Vicente Del Bosque no 'El Pais', Setién revelou mais sobre a personalidade de Messi. "O Leo é difícil de gerir e quem sou eu para mudá-lo. Se o aceitaram como é durante anos e nunca o mudaram... (...) Existe uma outra faceta que não a de jogador e que é mais complicada de gerir. Muito mais. Algo inerente a muitos desportistas, como se viu no documentário do Michael Jordan [The Last Dance]. Vês coisas que não esperavas", começou por dizer o timoneiro espanhol, de 62 anos.
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"Ele é muito reservado mas faz-te ver como quer as coisas. Não fala muito. Mas manda-te o olhar, isso sim", continuou Setién, abordando o poder que os jogadores, entre eles Messi, têm no futebol atual: "Quando saí apercebi-me que deveria ter tomado opções diferentes mas há algo que está acima de ti: o clube e os adeptos. Por cima do presidente, do jogador e do treinador. É aos adeptos que deves o maior respeito. Há milhões de pessoas que pensam que o Messi, ou outro qualquer jogador, é mais importante que o clube e o treinador."
A frase de Martino
Del Bosque fez questão de recordar uma célebre frase de Gerardo Martino, outro ex-treinador do Barcelona, a Messi: "já sei que podes despedir-me a qualquer momento mas não preciso que o demonstres todos os dias". E Setién não podia ter sido mais claro.
"Não preciso que ma digas. Vivi isso. Tive experiências em dose suficiente para ter uma noção exacta de como é este e outros rapazes", concluiu.
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