Iglesias Villanueva, que estava a cargo do VAR, diz sentir "raiva e dor" pela "má decisão" que tomou
Iglesias Villanueva, o responsável pelo VAR no Cádiz-Elche (1-1) da passada segunda-feira, escreveu uma carta aberta a pedir desculpa pelo erro grave que deu o empate à equipa visitante - um fora de jogo não assinalado -, erro esse que ditou o afastamento da sua equipa, composta pelo mesmo e pelo espanhol Díaz de Mera.
Numa longa mensagem partilhada pela 'Marca', Villanueva garante que o erro "foi seu e de mais ninguém", e frisa sentir "raiva, dor e aborrecimento" pelo lapso, para além de lamentar o facto de ter "prejudicado o Cádiz", pedindo desculpa ao clube e aos seus adeptos.
O árbitro termina a carta assegurando que quem "mais perdeu nesta história" foi o próprio, e que apesar de não ser a favor de os oficiais "falarem sobre jogadas ou explicarem os seus erros", sentiu que o devia fazer nesta ocasião.
Leia a carta de Iglesias Villanueva:
"Depois do sucedido no jogo Cádiz-Elche da 17.ª jornada, quero expressar aquilo que sinto. É simples e difícil ao mesmo tempo pronunciar estas palavras, além de serem óbvias e dolorosas: eu errei.
Não me apetece usar um discurso autómato e banal para dizer coisas como: todos erramos, os jogadores também falham, os treinadores... Prefiro escrever com absoluta sinceridade e não me fazer de vítima, já que é algo que odeio.
E o que sinto é raiva, dor e aborrecimento comigo mesmo pelo erro cometido.
Sinto também que um erro serve para macular e criticar duramente o trabalho desenvolvido pela CTA e por todos os meus colegas árbitros, onde o profissionalismo, a honestidade, a exigência e a autocrítica são a única forma de compreender a nossa profissão.
Lamento que uma má decisão minha tenha prejudicado o Cádiz CF e peço desculpa por isso à entidade e aos seus adeptos, que sempre me trataram com muito respeito.
Sinto que a honestidade e a independência dos árbitros e das suas decisões são postas em causa todos os fins de semana ou até quase diariamente. Desde que me dedico a esta profissão nunca recebi a menor sugestão ou interferência de qualquer pessoa a este respeito. Duvidar deste último gera um clima de desconfiança e tensão impossível para o desenvolvimento do nosso trabalho, que acredito que ninguém no futebol espanhol merece.
E lamento e não entendo que este movimento tenha sido usado para falar e criticar outras questões relacionadas com a RFEF que nada têm a ver com o erro cometido e que honestamente me escapam. Dedico-me à arbitragem e o meu único interesse é melhorar e tentar fazer bem o meu trabalho como qualquer trabalhador em qualquer empresa.
Sou atleta e aceito quando falho. Neste caso, o erro foi meu e de mais ninguém. O CTA fornece-nos os meios necessários para realizarmos o nosso trabalho da melhor forma possível e temos de tomar decisões. Errei, não há outra leitura que não essa.
Por fim, não sou a favor do facto de os árbitros falarem sobre jogadas ou explicarem os seus erros, mas certamente pela excecionalidade da situação, os adeptos e o futebol desta vez mereceram. Quem mais perdeu nesta história fui eu, mas, repito, ninguém pode pôr em causa a honestidade dos árbitros espanhóis nem a minha depois de tantos anos de envolvimento e profissionalismo".
El CTA no pide perdón por el fallo arbitral en el Cádiz - Elche y apunta a LaLiga:
— Relevo (@relevo) January 17, 2023
"Acabar con el error humano no es posible, pero sí en el fuera de juego con la herramienta del semiautomático".
"Invitamos a la LNFP a implementar esta tecnología". pic.twitter.com/UjYuWjXwuf
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