Bale rompe relação com adeptos do Real: «Vaiar ou assobiar um jogador não é uma atitude correta»

Extremo do Real Madrid abordou a polémica em torno da sua situação no clube, que começou… com uma bandeira ‘polémica’

Há quem diga que os dias de Gareth Bale no Real Madrid estão contados, e tudo aponta para esse cenário.

O extremo galês abordou, em entrevista ao podcast 'The Hat-Trick' a sua relação 'caótica' com os adeptos merengues, que teve início após o jogador celebrar a qualificação do País de Gales para o Euro'2020 ao lado de uma bandeira que gerou muita polémica.

"É uma daqueles momentos que não estás à espera. Não esperas que os teus próprios adeptos tenham aquela atitude para contigo. Eu consigo perceber se for direcionado para a equipa, se não estiveres a jogar bem ou a perder por dois ao intervalo. Mas vaiar ou assobiar um jogador não é uma atitude correta", apontou.

"Se estiveres a ter um mau jogo queres que os teus adeptos estejam lá para te apoiar. Se começarem a assobiar, a tua confiança vai por água abaixo – tudo torna-se muito mais complicado. É normal que jogues cada vez pior e isso tornará os adeptos ainda mais furiosos e impacientes. Estão a prejudicar-se a eles próprios ao fazer tudo isto. Para mim, não faz sentido", atirou.

"País de Gales. Golf. Madrid. Por essa ordem"

O triunfo (2-0) sobre a Hungria, no passado dia 19 de novembro, garantiu a qualificação do País de Gales para o Euro’2020, mas, mais do que isso, instalou toda uma polémica em torno de Gareth Bale e os adeptos do Real Madrid. Tudo por conta de uma bandeira com a seguinte mensagem: "País de Gales. Golf. Madrid. Por essa ordem".

O extremo galês veio esclarecer como tudo começou e se proporcionou. "Tinha visto a bandeira umas semanas antes. Os meus colegas (de seleção) mostraram-me e disseram: 'Se nos qualificarmos, vamos tentar encontrar e mostrá-la'. Eu estava mais numa de 'Façam o que quiserem, mas não sei se consigo'. Eles levaram-na, estávamos todos a celebrar e não ia não saltar com os meus companheiros. Confesso que foi divertido. As pessoas podem ver aquilo [a celebração] da forma que bem entenderem", concluiu.

Por Sérgio Magalhães
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