Lesão contraída em Sevilha é a quarta dos últimos quatro meses na zona das coxas...
Nos últimos anos, Lionel Messi tem habituado os adeptos a fazer da bola mais leve e do futebol mais fácil. O estilo particular, apreciado um pouco por todo o Mundo, leva a que muitas vezes a componente física do seu jogo não seja tema de conversa. Esta época tudo mudou e no domingo, em Sevilha, o argentino somou a quarta lesão muscular dos últimos quatro meses. A paragem é inevitável.
Com apenas 1,69m e 67kg, Lionel Messi está longe de ser conhecido pelo poderio físico. O vencedor das últimas quatro edições da Bola de Ouro não tem sido travado pelo corpo nas últimas temporadas, mas as lesões musculares que agora se multiplicam não são propriamente uma novidade e acompanharam todo o início da carreira de “La Pulga” em Barcelona.
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A temporada tem sido pouco memorável para Lionel Messi, muito por culpa das lesões musculares que têm aparecido de forma mensal. Todas têm uma coisa em comum, o facto de serem nas coxas, tanto direita, como esquerda. Depois de as três primeiras terem originado apenas alguns dias (no máximo 10) de paragem, esta quarta serviu de alerta definitivo ao departamento médio do Barcelona, que já garantiu que o argentino de 26 anos vai parar dois meses e falhar pelo menos oito jogos dos culés.
Os problemas musculares nas coxas não são, no entanto, uma novidade para o pequeno astro argentino. Entre 2006 e 2008, as paragens foram uma constante, e quase sempre com ruturas musculares nas coxas. A exceção foi a paragem em 2007, quando partiu um dedo do pé que o forçou a ver os jogos da bancada durante três meses.
Só Guardiola, em 2008, encontrou a solução para os constantes problemas físicos do então jovem de 21 anos. O catalão mudou os hábitos do balneário culé e teve particular cuidado com a alimentação, obrigando Messi a seguir uma rigorosa dieta alimentar que dava prioridade ao peixe, legumes e fruta. “Comer peixe é toda uma novidade para mim”, afirmou então o argentino.
Tata obriga a correr mais
Lionel Messi habituou-se nos melhores anos da carreira e jogar num sistema tático perfeito para as suas caraterísticas. Com Guardiola, o natural de Rosário corria menos e tinha mais disponibilidade física para poder fazer a diferença quando necessário.
A nova filosofia de Tata Martino, embora de claro sucesso no que toca a resultados nestes primeiros meses da temporada, tem gerado muita polémica e o papel de Messi em campo é uma das razões. Messi joga agora mais recuado, corre e cansa-se mais e não consegue chegar ao fim do jogo com a frescura física com que chegava noutros tempos.
Preocupação estende-se ao outro lado do oceano
Não é só em Barcelona que as constantes lesões de Messi têm acendido as luzes de alarme em torno do argentino. Na Argentina, multiplicam-se as vozes de preocupação em torno da grande estrela futebolística do país, numa altura em que estamos 8 meses do início do Mundial de 2014, no Brasil.
O selecionador Alejando Sabella, que após ver a lesão de Messi na televisão descartou de imediato a presença do jogador nos particulares da equipa argentina diante do Equador e Bósnia, deixou a sua opinião sobre o caso. “Preocupa-me que os jogadores se lesionem no mesmo sítio. Mas há que ser otimistas e ter calma”.
A pausa chega num momento que não causa grandes danos para o Barcelona (líder na Liga e praticamente qualificado para os oitavos-de-final da Champions), mas pode afetar o jogador no plano individual, não só em termos de forma como de… prémios e dinheiro.
É que a votação para a Bola de Ouro FIFA faz-se durante as próximas semanas e a renovação de contrato (e eventual subida de salário) pode ter ficado comprometida, pelo menos durante os próximos meses. Pelo menos durante os próximos tempos, o argentino vai continuar a ganhar menos do que o rival Cristiano Ronaldo e do que… o companheiro de equipa Neymar.
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