Diego Costa recorda tratamento "muito doloroso" com placenta de égua antes de final de Lisboa

Avançado do Atlético Madrid estava lesionado antes da final da Champions de 2014 em Lisboa

Diego Costa, do Atlético Madrid, não esquece a final da Liga dos Campeões de 2014 e todo o esforço que fez para entrar em campo no Estádio da Luz, em Lisboa, com a camisola dos colchoneros frente ao Real Madrid - os merengues venceram (4-1) após prolongamento e conquistaram a 'Décima' Champions.

Na altura, o avançado tentou de tudo - até um tratamento com placenta de égua - para recuperar de uma lesão muscular na coxa direita mas assume que se fosse hoje tudo seria diferente e não teria arriscado tanto.

"Disse-se muita coisa sobre a placenta de égua que era mentira. Esse tratamento foi verdadeiro, enquanto me aplicavam as descargas elétricas na perna o médico fumou dois cigarros. Foi difícil e muito doloroso. Tanto que logo a seguir corri e não sentia qualquer tipo de dor. Foram duas horas de sessões antes de voltar ao hotel. Para mim, naquela época, não havia mais nada para além da final da Liga dos Campeões. Não pensei em mais nada. Nem no Mundial nem na época seguinte, só no jogo de Lisboa", contou o avançado de 31 anos à ESPN Brasil.

Diego Costa seria titular na final jogo mas ressentiu-se da lesão e deixou o relvado da Luz antes dos 10 minutos.

"Foi um dos momentos mais tristes da minha carreira. Antes de entrar em campo dei um salto e notei logo uma cãibra. Não estava a acreditar. Tentei aguentar, mas não consegui continuar e antes dos 10 minutos tive de sair. Preferia não ter jogador e dar o meu lugar a outro colega", admitiu o internacional espanhol.

Por André Antunes Pereira
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