Borja Fernández, do Real Valladolid, e o presidente do Huesca são outros dos alvos
Vários futebolistas foram detidos em Espanha por suspeita de prática ilícita de resultados combinados em jogos da primeira e segunda divisão espanhola, avança o 'Servimedia' esta terça-feira.
O ex-jogador do Real Madrid Raúl Bravo, assim como Borja Fernández, o médio do Valladolid, e o presidente do Huesca, Agustín Lasaosa, estão entre os detidos, refere ainda a publicação espanhola.
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Raúl Bravo será o cabecilha de uma organização criminosa relacionada com apostas desportivas.
Carlos Aranda, avançado formado no Real Madrid e que passou por várias equipas da LaLiga, e Íñigo López, atualmente no Deportivo, são outros dos detidos. Samu Saiz, do Getafe, também está a ser investigado, no entanto não se encontra entre os detidos.
Juan Carlos Galindo Lanuza, diretor do departamento médico do Huesca, clube que acabou a época despromovido à 2.º divisão, também pertenceria a esta rede criminosa, acusada de corrupção e branqueamento de capitais.
Esta operação das autoridades espanholas está a decorrer desde a manhã desta terça-feira. De referir que a sede do Huesca também está a ser alvo de buscas.
Entretanto, o presidente da liga espanhola, Javier Tebas, já comentou a operação da polícia, afirmando que esta foi desencadeada por uma denúncia de LaLiga: "Isto é muito doloroso mas o importante é acabar com a corrupção no futebol."
Foram as movimentações nas casas de apostas, a favor da vitória do Nàstic, quando o Huesca já tinha assegurado a subida à LaLiga, que levantaram suspeitas.
O jogo que garantiu a entrada do Valencia de Gonçalo Guedes na Champions também está sob suspeita, segundo garante o jornalista espanhol da Antena 3 Nacho Abad. No total, deverão ser nove os jogos que estão a ser investigados.
Todos os detidos são suspeitos de organização criminosa, corrupção e branqueamento de capitais.
De acordo com a investigação, a rede selecionava jogos nas duas principais divisões do futebol espanhol e angariava futebolistas, aos quais pagava antecipadamente e em dinheiro para contribuírem para a vitória da equipa adversária.
Aquela forma de operar, permitia aos suspeitos apostar elevadas quantias em vários parâmetros do jogo: resultado final, resultado ao intervalo e número total de cantos, entre outros.
(notícia atualizada às 12h03)
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