A mesma empresa de Neymar receberia do Barcelona, em 2013 e 2014, outros 30 milhões de euros como "indemnização" referente a outro contrato.
O brasileiro Neymar e seu pai são acusados de criar três empresas-fantasma no Brasil e de adulterar documentos para pagar menos impostos. A denúncia foi divulgada na edição deste sábado da revista brasileira semanal "Veja".
Segundo a publicação, o astro do Barcelona foi denunciado pelo Ministério Público do Brasil por sonegação de impostos e falsidade ideológica.
As empresas-fantasma terão sido criadas para que o internacional brasileiro recebesse a maior parte dos ordenados do Santos e das verbas de contratos publicitários.
Pela lei brasileira, o valor pago em impostos em negociações entre empresas é menor do que quando o contrato é celebrado diretamente entre uma companhia e uma pessoa.
De acordo com a "Veja", a manobra terá possibilitado a Neymar reduzir em mais de 50% os impostos que teria de pagar no Brasil.
A Justiça brasileira vai decidir se o avançado e o seu pai serão transformados em réus no caso. A condenação para tais crimes no Brasil pode chegar a cinco anos de prisão.
Segundo a denúncia da Procuradoria brasileira, as empresas-fantasmas são a "Neymar Sport e Marketing", a "N&N Consultoria Esportiva", e a "N&N Administração de Bens". Os sócios eram o pai e a mãe do jogador, e as companhias tinham apenas dois empregados, que trabalhavam como seguranças.
A denúncia de fraude de documentos está baseada no facto de que, em alguns casos, os contratos das empresas do internacional brasileiro com o Santos e os patrocinadores foram assinados antes mesmo de as empresas serem criadas.
O Ministério Público do Brasil também investiga a transferência de Neymar para o Barcelona. O negócio foi anunciado por 57 milhões de euros, mas terá um valor real de 90 milhões.
Em dezembro de 2014, quando o Barça estava proibido pela FIFA de contratar jogadores, os catalães fizeram um "empréstimo" de 10 milhões de euros para uma dessas empresas, a "N&N Consultoria Esportiva".
A mesma empresa de Neymar receberia do Barcelona, em 2013 e 2014, outros 30 milhões de euros como "indemnização" referente a outro contrato.
Para a Procuradoria brasileira, esses valores, na verdade, referem-se a um adiantamento do emblema espanhol para a contratação do astro.
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