"Não vamos só defender-nos, vamos também atacar. A campanha da qual somos vítimas não é por acaso. O objetivo a curto prazo é desestabilizar a equipa e, a médio prazo, controlar o Barça", declarou Laporta numa mensagem de vídeo dirigida aos sócios do clube.
Na passada sexta-feira, o FC Barcelona, vários dos seus ex-dirigentes, como os antigos presidentes Josep María Bartomeu e Sandro Rosell, bem como os ex-diretores Albert Soler e Óscar Grau, e um antigo alto responsável da arbitragem espanhola, José Negreira, foram indiciados por corrupção, abuso de confiança e registos comerciais falsos, num caso de pagamentos avultados ao antigo árbitro de futebol. "Terei tempo para explicar quem, porquê e como estão a orquestrar esta campanha. Não duvides que nos defenderemos. E não só nos defenderemos, como atacaremos", prometeu Joan Laporta na mensagem publicada dois dias antes do clássico do campeonato espanhol contra o Real Madrid, domingo no Camp Nou.
À entrada para a 26ª rodada de La Liga, o 'barça' (65 pontos) está na liderança da classificação da La Liga com nove pontos de vantagem sobre o Real Madrid (56), que é o segundo classificado.
Joan Laporta, de 60 anos, foi presidente do FC Barcelona de 2003 a 2010, e foi novamente eleito em 2021.
Este caso surgiu na sequência de investigações que o Ministério Público de Barcelona iniciou há cerca de um ano e que dão conta de que José Negreira, antigo responsável da arbitragem espanhola, recebeu, através de uma empresa, quase sete milhões de euros por suposta assessoria, verbal, ao clube, entre 2001 e 2018.
De acordo com a justiça espanhola, o FC Barcelona "manteve um acordo verbal estritamente confidencial" com José Negreira, de forma a que este, "a troco de dinheiro, realizasse ações tendentes a favorecer o FC Barcelona na tomada de decisões dos árbitros" nos seus desafios.
Este caso, no qual o clube catalão é associado ao crime de corrupção em negócios de forma continuada, vai ser apenso a um outro, resultado de uma denúncia apresentada nas últimas semanas pelo antigo árbitro e atual videoárbitro Estrada Fernández contra Negreira e a empresa Dasnil 95, por corrupção desportiva.
Supostas irregularidades fiscais cometidas pela empresa de Negreira expuseram, em maio de 2022, os pagamentos recebidos pelo antigo vice-presidente da Comissão Técnica de Árbitros.
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