Tebas e as receitas que vão apenas para alguns clubes: «Em vez de terem sete Ferraris vão ter oito»

Presidente da LaLiga considera que "futebol como o conhecemos está em risco"

• Foto: Reuters

Javier Tebas, presidente da LaLiga, esteve no Fórum Europa e não deixou nenhuma pergunta por responder. Além de ter abordado o Caso Negreira e de ter falado sobre a situação financeira do Barcelona, o dirigente também foi questionado sobre o Mundial de Clubes e a Superliga Europeia, considerando que o "futebol como o conhecemos está em risco".

"Vou dar uma opinião com a qual a FIFPRo [Federação Internacional de Associações de Futebolistas Profissionais] também concorda. Não se trata apenas da saúde dos jogadores de elite porque não se pode gerir o futebol com base em 200 jogadores. Por que o restante da indústria está em risco? Porque compromete o equilíbrio do setor, as receitas vão para apenas alguns clubes, que em vez de terem sete Ferraris vão ter oito, e o resto do setor vai perder dinheiro. Com o novo formato da Liga dos Campeões já estamos a notar que há ligas que estão a perder dinheiro. Em Espanha mantivemos, mas em Itália e França perderam, enquanto o novo formato ganhou", afirmou Javier Tebas, citado pela 'Marca'.

O presidente da LaLiga foi ainda questionado sobre a sobrecarga de jogos, que tem sido criticada por vários jogadores, que até já ameçaram fazer greve: "Em princípio, não sou a favor de greves. Acredito que isso poderia ser uma situação real devido às conversas que tive com a FIFPRO. Não é apenas um problema de elite; continuar com as competições pode comprometer a saúde e o ecossistema do futebol. Não se conidera os efeitos na indústria do futebol. Há uma disparidade crescente nas ligas entre os que ganham mais e os que ganham menos".

Por Record
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