Após o beijo sem consentimento a Jenni Hermoso em 2023
O Tribunal Arbitral do Desporto manteve esta sexta-feira a suspensão de três anos de cargos no desporto ao espanhol Luis Rubiales, que tinha recorrido para esta instância, após o beijo sem consentimento a Jenni Hermoso em 2023.
O ex-presidente da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF), que quinta-feira foi condenado pela justiça espanhola por agressão sexual à futebolista, viu hoje recusado o apelo que tinha feito em relação à suspensão na justiça desportiva.
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Em causa, a decisão da FIFA de, em 2023 e pouco depois da agressão sexual, no caso um beijo sem consentimento após a final do Mundial2023, banir Rubiales por três anos de qualquer cargo no desporto.
Segundo o Tribunal Arbitral do Desporto, sediado em Lausana, a conduta do antigo presidente da RFEF "constitui múltiplas e graves violações do Código Disciplinar da FIFA, pelo que não há razão para considerar que a sanção foi desproporcional".
"O painel determina, assim, que a sanção imposta é razoável e proporcional", pode ler-se na nota emitida pelo tribunal.
No processo pela justiça civil, em Espanha, Rubiales vai pagar uma multa de 10.800 euros por agressão sexual a Jenni Hermoso por a ter beijado sem consentimento na final do Mundial2023, no estádio de Sydney, na Austrália.
Tanto o antigo dirigente como a futebolista espanhola anunciaram que vão recorrer da decisão, por razões opostas.
Segundo a sentença do juiz da Audiência Nacional José Manuel Fernández-Prieto, Luis Rubiales fica também proibido, durante um ano, de comunicar com Jenni Hermoso e de se aproximar a menos de 200 metros da futebolista.
O juiz condenou ainda o ex-dirigente da RFEF a pagar 3.000 euros a Jenni Hermoso por danos morais.
Luis Rubiales foi julgado por agressão sexual por causa do beijo a Jenni Hermoso no Estádio de Sydney, em agosto de 2023, no momento em que as jogadoras da seleção de Espanha eram felicitadas por diversas autoridades e recebiam as medalhas de campeãs do mundo, título que acabavam conquistar.
Foi ainda julgado por coerção, juntamente com o ex-diretor da seleção masculina de Espanha Albert Luque, o então selecionador Jorge Vilda e o antigo diretor de marketing da federação Ruben Rivera, por alegadas pressões sobre a jogadora nos dias seguintes ao beijo, para que fizesse declarações públicas a desvalorizar o ocorrido em Sydney, naquilo que a acusação considera ter sido uma tentativa de desculpar Rubiales.
O juiz absolveu os quatro arguidos do crime de coerção.
Rubiales deixou a presidência da RFEF em 10 de setembro de 2023 na sequência deste caso e, semanas mais tarde, em 30 de outubro, a FIFA suspendeu-o de todas as atividades relacionadas com futebol.
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