A demissão de Xavi, a pressão de treinar o Real Madrid, bem como os elogios a Pepe Bordalás e ao Getafe foram os temas em cima da mesa na conferência de imprensa de Carlo Ancelotti, de antevisão ao jogo em atraso com o Getafe, para a LaLiga, a disputar amanhã.
O treinador italiano foi confrontado com as declarações de Xavi Hernández e mostrou-se compreensivo relativamente à demissão do técnico do Barcelona no final da época. Contudo, apesar da solidariedade demonstrada pelo colega de profissão, rejeita qualquer tipo de analogia. "Já estava à espera desta pergunta. Só quero dizer uma coisa e não quero comparações: temos um trabalho fantástico, com pressão, é normal. Respeito toda a gente, as suas palavras e pensamentos. Quer seja o Xavi ou quem quer que seja. Entendo a sua decisão."
Ancelotti voltou a falar sobre a pressão que existe em torno dos treinadores de futebol nos clubes grandes e deixou uma reflexão interessante de como é importante saber gerir as expectativas. "Onde senti mais pressão foi no início da minha carreira, na segunda divisão italiana. Tive muita dificuldade em lidar com o stress, ao ponto de dizer a um assistente que não ia chegar ao ano 2000. E aqui estamos, em 2024, e eu ainda cá estou. Pouco a pouco habituamo-nos e compreendemos que a pressão é o combustível para fazermos melhor o nosso trabalho."
O técnico dos merengues abordou também a admiração e a relação especial que mantém com o treinador Pepe Bordalás, deixando elogios à formação do Getafe, que ocupa o 10.º lugar na tabela classificativa do campeonato espanhol, com 29 pontos. "São muito bem organizados e perigosos. O Mayoral tem 14 golos, são diretos, fortes e agressivos nos duelos. É uma equipa de que gosto muito e quero felicitar o meu amigo Bordalás. Um trabalho fantástico".
"Ele veio para cá quando eu estava a começar a treinar. Passámos algum tempo juntos, falámos de futebol, partilhamos a mesma ideia, é um amigo, tenho muitos amigos treinadores e gosto muito dele", acrescentou.
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