Hazard: «Quero mostrar que fui feito para o Real Madrid»

• Foto: Reuters

Eden Hazard, extremo do Real Madrid, aproveitou uma entrevista ao jornal belga 'Het Nieuwsblad' para falar sobre a sua condição física à partida para o Euro'2020, as suas frequentes lesões, e para deixar a promessa de que irá ficar nos merengues na próxima temporada.

"Não estarei a 100% no primeiro jogo, apesar das sensações serem boas. Mesmo se entrar, não esperem que faça a diferença contra a Rússia. Jogo melhor quando consigo jogar um, dois, três jogos seguidos. Aí, a sensação com a bola e o ritmo voltam, mas não quero forçar. Se tiver de ser mais paciente, que seja. Felizmente, não sou o único na Bélgica que consegue decidir um jogo".

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Competição dentro da seleção: "Quando se trata de passes, Kevin De Bruyne é o melhor. A definir, ninguém é melhor do que Lukaku. Courtois é o melhor com as mãos. Toda a gente tem a sua especialidade, e isso é o que nos torna tão bons. Eu? Sou bom em tudo, mas não sou o melhor em nada. Sou uma boa mistura (risos)".

Lesões devidas ao stress e à pressão: "O Real Madrid é o maior clube do mundo e claro que existe pressão. Quando se joga lá, as pessoas esperam que sejamos o melhor do mundo. Mas não tenho razões para estar stressado. É o clube dos meus sonhos desde pequeno. Suceder a Ronaldo? Isso é outra coisa. Não sou o Cristiano Ronaldo. Ele marca 60 a 70 golos num ano, eu faço 60 a 70 golos em sete ou oito anos. Somos diferentes. Por exemplo, eu nunca conseguiria saltar acima de um central para cabecear uma bola. Mas nunca entrei aqui com a ideia de que tenho de ser o novo Cristiano Ronaldo. Tenho é de ser eu mesmo".

Continuidade no Real: "Sim, nem por um segundo me ocorreu que seria melhor ir embora. Só quero mostrar que fui feito para o Real Madrid. Os últimos dois anos foram difíceis. Estive em Madrid sem ter estado em Madrid. E se joguei, foi difícil por causa da ambição. Jogámos num estádio sem adeptos, quando eu tinha acabado de assinar para jogar futebol em pleno Bernabéu".

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Despedida de Zidane: "Liguei-lhe. Doeu vê-lo ir embora. Tivemos dois anos em que mostrámos coisas bonitas. É uma decepção tanto para ele como para mim. Todos sabem da relação que eu tive com Zidane. Ele era o meu ídolo. Graças a ele comecei a olhar para o futebol com admiração. O golo que marcou na final da Champions contra o Leverkusen... Toda a gente conhece esse golo. Espero um dia fazer um tão bom. Talvez tente no Europeu (risos)".

Por Record
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