Javier Tebas, entretanto, já reagiu ao ultimato dos merengues, acusado-os de falta de coerência
A sobrecarga de jogos e o calendário das competições internas continua a dar que falar, sobretudo nos campeonatos com equipas ainda envolvidas nas provas europeias. Em Espanha, Carlos Ancelotti colocou 'os pés à parede' depois da vitória do Real Madrid diante do Villarreal (2-1), ontem à tarde: "É a última vez que jogamos com menos de 72 horas de descanso, nunca mais voltaremos a jogar nestas condições. Pedimos à LaLiga duas vezes a mudança de horário e não aconteceu nada. Isto não voltará a acontecer", garantiu o treinador dos merengues, fazendo eco de uma comunicação do clube prévia da Real Madrid TV sobre o mesmo tema.
Javier Tebas, o presidente da LaLiga, não costuma perder a oportunidade de responder aos críticos, como de resto fez desta vez no Twitter, onde deixou uma mensagem direta ao técnico italiano. "Carlo, seguramente que o Emilio [Butragueño, dirigente dos blancos] te contou que a LaLiga propôs que o jogo com o Leganés, da próxima jornada, se dispute sábado às 16h15 para vos dar mais descanso antes da meia-final [da Taça do Rei, na terça-feira seguinte] com a Real Sociedad. Mas o Emilio pediu ao diretor de competições da LaLiga para o mudar para as 21h00 - seguramente com o teu conhecimento e autorização, imagino - para beneficiar os [jogadores] que vinham da data FIFA. E agora ficamos com menos de 72 horas entre o apito final de sábado e o início da meia-final de terça! Que ganhe o melhor! Cumprimentos."
Entretanto, a Associação de Futebolistas Espanhóis juntou-se à polémica e emitiu um comunicado, já depois do ultimato de Ancelotti, considerando "fundamental" que os jogadores tenham 72 horas de descanso entre os encontros. "Dado o aumento do risco de lesões e a deterioração provocada pela fadiga pós-jogo, sempre foi um requisito inegociável para a AFE garantir que os futebolistas que participam em dois jogos por semana tenham de ter um tempo de recuperação entre 72 e 96 horas", explica a associação, acrescentando que esse requisito foi acordado com a federação e com a LaLiga.
O organismo solidarizou-se, ainda, com a posição tomada pelo Real Madrid, recordando que esta sobrecarga pode ter "consequências em matéria de saúde" nos jogadores ao longo do tempo.
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