O jornal 'Marca' fez as contas e chegou à conclusão de que a eventual saída de Cristiano Ronaldo do Real Madrid representaria uma entrada de dinheiro nos cofres merengues de, no mínimo, 400 milhões de euros.

De que forma? Os cálculos são fáceis. Siga o raciocínio.

Apesar da cláusula de rescisão do capitão da Seleção Nacional ser de 1.000 milhões de euros, desde que, em 2009, trocou Old Trafford e pelo Santiago Bernabéu, é evidente que ninguém irá pagar esse valor pelo craque português. Não existe qualquer clube com capacidade para fazê-lo.

Assim, partindo de informações não reveladas, o diário espanhol assume que o negócio poderia fazer-se em torno de 200 milhões de euros.

Quem o poderia pagar? Os espanhóis só veem dois clubes. O Manchester United de José Mourinho e o Paris Saint-Germain de Unai Emery. E também os chineses. Mas, assegura a 'Marca', essa é uma possibilidade de carreira que, nesta fase, não passará pela cabeça de CR7.

Mas, como é que o jornal chega então à cifra dos 400 milhões de euros? Simples? Aos 200 milhões que Man. United ou PSG pagariam, junta-lhe mais 200 milhões relativos a salários, à ordem de 50 milhões brutos por época, até ao final do contrato de Cristiano Ronaldo, em junho de 2021.

A 'Marca' não esquece, todavia, um outro valor, impossível de quantificar. Quanto perderia o Real Madrid com a saída do jogador mais mediático do plantel 'blanco', em direitos de imagem e 'merchandising'.

É que, reconhece o diário espanhol, Cristiano Ronaldo e tudo aquilo que o envolve é, por esta altura, uma verdadeira "mina de ouro para o clube madridista", que, acrescentamos nós, vale seguramente mais de 400 milhões de euros.