Treinador italiano explicou ainda por que decidiu despedir Ronaldo, o 'fenómeno'
Fabio Capello recordou numa universidade em Milão as suas passagens pelo Real Madrid (1996/1997 e 2006/2007), particularmente a última, marcada pelo despedimento do brasileiro Ronaldo. Mas o 'fenómeno' não era o único que no entender do treinador italiano mostrava falta de profissionalismo no balneário dos merengues.
"Em fevereiro de 2007 decidi despedir o Ronaldo, era alguém que gostava de festas e envolvia o grupo", considerou o técnico, de 77 anos. "Naquele ano [2007] ele pesava 94 quilos. No Mundial da Coreia, em 2002, pesava 82. Disse-lhe para perder peso e chegou... aos 92,5."
Capello recorda-se que Silvio Berlusconi, então presidente do Milan, lhe ligou a pedir informações sobre Ronaldo e o treinador desaconselhou a contratação. "Ligou-me um dia a pedir um conselho sobre a hipotética compra. Desaconselhei, disse-lhe que era um festivaleiro, que só pensava em mulheres. Ele disse 'ok, obrigado Fabio'. No dia seguinte a notícia era 'Ronaldo no Milan'."
Mas aparentemente o brasileiro não era o único problema que Capello tinha em mãos. "Um dia o Ruud van Nistelrooy disse-me 'senhor, aqui nos balneários cheira a álcool'. Era verdade", explica o antigo selecionador italiano.
O técnico reconheceu que teve também problemas com Antonio Cassano. "Tive discussões com o Cassano. Ele pedia batatas fritas antes de cada jogo, algo inaceitável. Chateei-me mais com o chefe do que com ele. Não entendia por que fazia estas coisas."
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