Em entrevista à 'Marca', Isco Alarcón denunciou o drama que viveu em Sevilha na última época
Sem clube desde que deixou o Sevilha em janeiro passado, Isco Alarcón concedeu uma entrevista à ‘Marca’ onde denuncia um episódio de violência protagonizado pelo diretor-desportivo dos andaluzes Ramón Verdejo, conhecido no mundo do futebol por Monchi.
“Está na altura das pessoas saberem a verdade”, começa por avisar o espanhol de 31 anos, naquela que é a sua primeira entrevista desde 2018. No verão passado, Julen Lopetegui, então treinador do Sevilha, convenceu-o a rumar à Andaluzia. Um passo que lhe pareceu “o mais acertado”, mas do qual se começou a arrepender assim que o ex-FC Porto foi despedido: “As coisas ficaram cada vez mais estranhas. Ligaram ao meu agente a dizer que o melhor era começar a pensar na saída. Fui falar com o Monchi, pedi-lhe que fosse sincero... A partir daí tudo começou a dar para o torto. O Monchi começou a dizer que eu queria sair, o que era mentira.”
Pouco depois, voltou a abordar o diretor-desportivo e foi aí que o caldo entornou. “Disse-lhe que era a pessoa mais mentirosa que encontrei no futebol e ele agrediu-me. Atirou-se a mim, agarrou-me pelo pescoço e tiveram de nos separar. Depois disso, não podia ficar ali.”
Pesadelo no Union Berlim
Isco esteve perto de assinar pelo Union Berlim em janeiro, algo que também não correu bem. “Cheguei à Alemanha com tudo acordado e em 15 minutos mudaram mais de metade das coisas do contrato. Passei nos exames médicos, mas de repente diziam que não podiam inscrever-me na Europa e deram um salário abaixo do acordado. Foram 12 horas de pesadelo, uma falta de respeito.”
Meio ano de más experiências que obrigaram Isco a procurar ajuda num psicólogo. “Foi bom ter alguém que te ajuda a gerir os sentimentos e conflitos que tens contigo, com os que te rodeiam e até com a tua profissão.”
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