Nelson confessa ao 'L'Équipe' que só quer andar na rua sem se "cruzar com os ultras do PSG"
O adepto que há uma semana foi agredido por Neymar na final da Taça de França, quando o jogador se preparava para receber a medalha de finalista, contou ao jornal 'L'Équipe' que recebeu ameaças. Nelson não sai de casa sozinho.
"Resolvi falar para responder a todos os que me acusam de querer ganhar dinheiro com esta história. Não pedi um cêntimo oficial ou oficiosamente. Se quisesse tirar partido deste caso teria apresentado uma denúncia de imediato. E não o fiz. A única pessoa que decidi processar foi o colunista Pierre Ménès pelos comentários que fez sobre mim. Não aceito que possa sujar-me para defender os interesses de um jogador de futebol", frisou. "Nem eu nem o meu advogado comunicámos com o PSG ou com o Neymar. Não estou à venda. Qualquer compensação não me trará felicidade. Que poderia fazer com dinheiro de perder a minha honra?", questiona Nelson, de 28 anos.
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O adepto conta que já foi ameaçado. "Colocaram a morada da minha casa nas redes sociais, isto já foi longe demais. Sou uma pessoa que ama a vida e há uma semana que não saio de casa. Se tiver de o fazer não vou sozinho. Quinta-feira quatro pessoas passaram em minha casa e ameaçaram-me dizendo: 'Da próxima vez que toques no Neymar verás o que fazemos."
Nelson insultou Neymar e outros jogadores do PSG naquele dia, mas já se arrependeu: "Claro que me arrependo do que disse, mas não foi uma provocação. Entre os adeptos ríamos e divertíamo-nos, é assim que acontece, dentro e fora do estádio. Lamento as palavras que dirigi aos senhores Verratti e Bufon. Mas o Neymar não devia ter reagido daquela forma. É um profissional, está habituado. Faz parte do trabalho dele, não é verdade?"
O adepto gostava de se encontrar com o brasileiro. "Só peço para me reunir com ele para podermos resolver as coisas, para pedir desculpas e resolver tudo com um aperto de mão. Já imaginaram se tivesse sido eu a agredi-lo? O que teria acontecido? Quero andar na rua sem me cruzar com os ultras do PSG ou poder levar os meus pais à Torre Eiffel sem ser assaltado."
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