Espanhóis revelam motivos do adeus de Griezmann à seleção francesa

Avançado do Atlético Madrid despediu-se dos 'bleus', aos 33 anos

• Foto: Reuters

O adeus de Antoine Griezmann à seleção francesa, aos 33 anos, apanhou muita gente de surpresa, mas a imprensa internacional revela que as coisas já não eram as mesmas para o avançado do Atlético Madrid em Clairefontaine, o centro de treinos dos gauleses.

A 'Marca' recorda que o núcleo da equipa com quem Griezmann ganhou um Mundial e perdeu a final de outro, em 2022, no Qatar, foi-se desfazendo, com as saídas de jogadores como Lloris, Varane, Umtiti, Mandanda, Giroud e Pogba. No último Europeu, acrescenta o desportivo de Madrid, o avançado constatou que as coisas não eram as mesmas e que de certa forma tinha perdido o papel de referência da equipa. Viu-se sentado no banco em alguns jogos e noutros andou em várias posições no terreno de jogo, com o treinador, Didier Deschamps, à procura de explorar as melhores condições para Kylian Mbappé. 

Além disso, o selecionador francês entregou a braçadeira de capitão a Mbappé, com Griezmann a ficar como número dois. Estava uma nova liderança em construção, num Europeu em que, segundo a imprensa relatou na altura, o grupo não estava tão unido em torno do selecionador como noutros tempos.

Griezmann foi suplente na meia-final do Euro'2024 com a Espanha, e na 2.ª jornada da Liga das Nações, com a Bélgica, também não esteve nas primeiras opções de Deschamps. Foi suplente três dos últimos seis jogos dos 'galos'.

Segundo a 'Marca', a decisão de Griezmann era do conhecimento apenas da sua família, nem no Atlético Madrid se antevia esta decisão do jogador. O avançado, que falou com Deschamps antes de anunciar publicamente a sua saída dos 'bleus', entende que chegou o momento de virar a página e de se concentrar em exclusivo ao Atlético Madrid.

Por Isabel Dantas
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