Treinador chegou a ser apontado como sucessor de Claudio Ranieri no Leicester
Muito se falou no futuro de Sérgio Conceição no Nantes, principalmente depois da saída de Claudio Ranieri do Leicester, que levou mesmo o treinador português a ser apontado à sucessão do treinador italiano à frente dos destinos do campeão inglês. Ora, Conceição tratou de desfazer os rumores, garantindo que fica no Nantes enquanto o quiserem.
"O meu futuro é com vocês, aqui (risos). No futebol nunca se sabe mas sinto-me bem aqui. Só cá estou há três meses e vou fazer tudo para continuar", garantiu. "No outro dia perguntaram-me porque estava sempre a mudar de clube. Porque vou sempre para um clube melhor, maior. É normal! Não estabeleço limites a mim próprio. Sou verdadeiramente ambicioso e sei que o Nantes é uma etapa da minha vida e da minha carreira".
Apesar de se sentir bem no Nantes, Conceição não esconde a ambição de um dia vir a treinar um clube. Sabe, no entanto, que só lá chegará com muito trabalho e não vai mudar a sua maneira de ser para conseguir esse objetivo.
"Não sei se vai ser daqui a um, dois, cinco ou dez anos, mas quero chegar a um clube grande. Não vou mudar para lá chegar. Devia dizer outra coisa, mas não sou capaz, tenho de continuar a ser eu próprio. O Mourinho está sempre a mexer-se no banco, o Conte também, as pessoas gostam do futebol porque é apaixonante", continuou. "Quero treinar como sou, o treinador faz parte do espectáculo. No Paris Saint-Germain, no Chelsea ou no Manchester United vestem-se todos muito bem, mas isso não é para mim. Cada um vive à sua maneira. Quero estar satisfeito no fim da minha carreira como treinador. Quero terminar sem arrependimentos".
O 'problema', garante, é a sua maneira de ser, o que também identifica como uma mais-valia no seu papel enquanto treinador.
"Sinto verdadeiramente as coisas. Cresci na rua. Somos mais atentos aos outros. Não sei porque somos assim, mas somos. Sou como uma esponja. Lembro-me sempre de tudo o que dizem numa conversa e, um mês depois, ainda sei todas as palavras que foram ditas. Consigo captar tudo", atirou, antes de dar um exemplo.
"Na última quinta-feira, senti que o Gillet não tinha muita vontade de fazer o trabalho de ginásio. Apesar de tudo o que lhe dizia, ele não reagia. Não era por causa do treino nem um problema pessoal. Finalmente, quando os jogadores foram para o ginásio, disse-lhe para ficar comigo e ele ficou todo contente porque não tinha de ir. Eu sabia isso".
E quanto à ambição explica: "Após um jogo, dizemos que estamos cansados. Mas se fecharmos os jogadores num campo e soltarmos três leões... vão ver como correm. Se fores mesmo bom, não deixas que te comam".
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