Matic diz que saída do Rennes foi motivada pelos filhos: «Não pude concentrar-me no meu trabalho»

Médio sérvio, ex-Benfica, diz não ter conseguido encontrar uma escola internacional para os filhos, apesar de o clube lhe ter prometido

• Foto: Matic/Instagram

Depois de uma primeira metade de temporada não muito bem sucedida no Rennes, Nemanja Matic mudou-se para o Lyon e parece ter-se reencontrado com as boas exibições. Em entrevista esta sexta-feira ao jornal francês 'L'Équipe', o médio internacional sérvio, de 35 anos, recordou a saída do emblema de Rennes e revelou que o motivo pelo qual aceitou mudar-se para um outro clube francês acabou por estar relacionado com uma situação familiar.

"Sinceramente, é muito simples. O Rennes é um clube muito bom, sobretudo para os jovens jogadores. Senti-me muito bem lá, o acolhimento foi excelente. O único problema é que tenho três filhos que estão habituados a escolas internacionais. Esse foi o único obstáculo. Não pude concentrar-me no meu trabalho. Esse era o único problema para mim, porque a minha família é a minha prioridade. Durante as negociações, garantiram-me que havia uma escola internacional, mas isso só aconteceu durante as férias. No início do ano letivo, em setembro, não conseguimos arranjar. Mas pronto, já passou", confessou o antigo jogador do Benfica.

"A vida de um jogador de futebol implica muitas viagens, mas isso não me incomoda. Todos me acolheram aqui de uma forma muito positiva e quero agradecer a todos. É um grande clube e, andando pela cidade, vê-se o amor que os adeptos têm pela equipa. A cidade é muito bonita e estou feliz por estar aqui. Quando cheguei, o clube estava a passar por um período difícil, mas senti que o Lyon era o clube certo para mim naquele momento. É o projeto certo para mim. Corremos riscos todos os dias, mesmo quando vamos de carro para o trabalho, mas estou convencido de que tomei a decisão correcta", acrescentou.

Matic mostrou-se ainda "contente" pela sua adaptação do clube e aos companheiros de equipa, salientando a importância de o conjunto fazer uma segunda metade da temporada em crescendo. "Seria injusto dizer que fui eu que transformei a equipa e o seu jogo. No primeiro jogo contra o Marselha, conseguimos ganhar, e essa energia positiva fez sentir-se no balneário. Cria-se um ambiente positivo quando os resultados são bons, sobretudo num grande clube. Tento dar o meu melhor, fazer o meu trabalho como fiz nos meus clubes anteriores. Estou contente por ver que me adaptei bem aqui, mas penso que ainda posso jogar melhor, tal como a equipa. Para nós, o mais importante é ganhar pontos", terminou.

Por Record
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