Nice esteve em polvorosa, na madrugada desta segunda-feira. Após o clube da cidade ter saído derrotado (3-1) na visita ao Lorient, somando a sexta derrota consecutiva em todas as competições, 400 adeptos juntaram-se à porta do centro de treinos, à espera da equipa. Esta manifestação não serviu para demonstrar apoio, mas sim para pedir a demissão do treinador Franck Haise e tirar satisfações com os jogadores.

Segundo o 'France Bleu', o objetivo do protesto, organizado através das redes sociais, foi confrontar os jogadores que "já não respeitam as cores do clube". O tom da contestação terá subido ainda mais de tom, quando os adeptos se aperceberam da falta do presidente, Fabrice Bocquet. O dirigente não estava no autocarro da equipa, tendo-se separado desta ao chegar ao aeroporto de Nice, onde tinha a sua viatura para ir para casa. Acabou por isso, por não ir com a equipa até ao centro de treinos, como tem sido habitual depois dos jogos fora de casa.

Já o 'Foot Mercato' revela que vários jogadores tentaram acalmar os ânimos e falar com os manifestantes. Contudo, a tentativa não terá corrido da melhor forma e o portal desportivo afirma que há relatos de agressões físicas, com pontapés, chapadas e cuspidelas. Jérémie Boga e Terem Moffi terão sido os mais visados, por algumas atitudes, depois das derrotas ante Metz e Marselha, que não foram bem acolhidas pelos adeptos. No caso de Moffi, depois do desaire da última noite, foi apanhado numa gargalhada com o presidente do Lorient, Loic Fery.

Refira-se que o Nice está enredado em todo este alvoroço numa altura em que está muito próximo de enfrentar o Sp. Braga. O embate entre arsenalistas e franceses, a contar para a 6.ª jornada da Liga Europa, será no próximo dia 11 de dezembro. Também nesta competição, a vida não está fácil para o Nice, tendo perdido os cinco jogos realizados até ao momento e ocupando o último lugar da liga.