A decisão da Ligue 1 de agendar o Marselha-PSG para as 20 horas de hoje, coincidindo com a cerimónia da entrega da Bola de Ouro, está a gerar um amplo debate em França, deixando os adeptos do clube parisiense em "choque".

O jogo devia ter sido disputado ontem, mas uma uma tempestade levou o presidente da câmara de Bouches-du-Rhôn a decidir-se pela não realização do clássico, por questões de segurança. E como os regulamentos da liga dizem que nestas circunstâncias o encontro tem de se disputar no dia a seguir, ficou, assim, tudo marcado para esta segunda-feira.

Só que os adeptos do PSG não se conformam, até porque veem a cerimónia da entrega da Bola de Ouro como uma espécie de consagração pela grande época que a equipa fez em 2024/25, onde além do habitual domínio interno conquistou, pela primeira vez, a Liga dos Campeões.

Com Ousmane Dembélé - poderá ir ao Théâtre Châtelet, por se encontrar lesionado - considerado favorito à conquista do troféu que consagra o melhor jogador, o clube tem 8 futebolistas nomeados - incluindo Vitinha, João Neves e Nuno Mendes - além do próprio treinador, Luis Enrique, que está na linha da frente para receber o Troféu Johan Cruyff.

O 'Le Parisien' escreve que "realizar esta partida no meio de uma cerimónia que prometia homenagear a temporada parisiense é uma heresia" e na RMC Sport o jornalista Daniel Riolo fala numa "total falta de respeito".