«Pensavam que negligenciava o PSG por jogar póquer»: Mbappé e a chegada de Neymar a Paris

Astro francês falou sobre o brasileiro, as comparações com Messi e Ronaldo e um futuro como treinador

No mês em que Messi chegou ao PSG, Mbappé destacou... outro craque do plantel. Em entrevista à revista 'Esquire', o astro francês lembrou a chegada de Neymar a Paris, referindo que numa fase inicial, a adaptação do brasileiro "foi difícil", por "acharem que negligenciava o clube por jogar póquer". O avançado abordou ainda as comparações a Messi e Cristiano Ronaldo, e perspetivou um possível futuro como treinador.

"No Brasil são mais festivos, em França mais sérios. Aqui não é bom mostrar as tuas paixões. As pessoas pensavam que negligenciava o PSG por jogar póquer. Acredito que já vão compreendendo. Ao início foi difícil para ele. Quando chegou, puseram a sua cara na Torre Eiffel, seis meses depois perguntavam-lhe porque jogava póquer. Em França, as pessoas sabem o que tens, mas não precisam de ver. Só te querem ver a jogar futebol e a sorrir", adiantou, referindo-se ao brasileiro.

Questionado acerca das frequentes comparações a Messi e a CR7, o francês não tem dúvidas, e afirma mesmo que "são jogadores incomparáveis". "Toda a gente sabe. Se te dizes a ti mesmo que vais fazer melhor que eles, vais mais além do ego ou da determinação: é falta de consciência. São jogadores incomparáveis. Quebraram todas as leis da estatística. Tiveram dez, quinze anos extraordinários. Comparas-te sempre com os melhores do teu desporto, e acredito que outros jogadores também me observam. Acredito que isso leva os jogadores a elevar o seu jogo. No caso deles, Messi foi bom para Ronaldo, e Ronaldo bom para Messi".

Relativamente a um possível futuro fora dos relvados, mais especificamente enquanto treinador, Mbappé recorda algumas situações que viveu quando era criança, e que contribuiram para o jogador que se tornou. "Desde muito jovem, estava sempre nos balneários, a ouvir as instruções táticas e os diferentes pontos de vista, porque é disso que o futebol é feito. Aprendi a ter essa tolerância, porque ser treinador é estar no lugar do outro. Acredito que tenho esse dom. No futebol ajuda, porque se és um jogador, geralmente pensas só em ti mesmo, na tua carreira. Mas eu consigo ver, por exemplo, quando alguma coisa na partida está a frustrar um colega, e posso ir tranquilizá-lo", rematou.

Por Record
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