Equipa que, de longe, mais investiu no mercado, o Chelsea teima em não entrar numa boa sequência de resultados, algo que tem agravado bastante o ambiente em Stamford Bridge. Os jogadores são questionados e o técnico Graham Potter também. Chegando mesmo ao ponto do treinador de 47 anos já ter sido alvo de ameaças de morte.
"Por mais apoio que tenha tido, também já tive alguns emails pouco simples, a dizer que querem que eu morra e que os meus filhos morram. Não é agradável de se receber... "O desafio para mim é 'como é que me vou comportar?'. O mais alto que sobes, maior é a pressão para aquilo que és enquanto pessoa. Quero ter sucesso aqui. Mas há estas coisas ridículas que não presto atenção. De onde vem isso, onde estão as provas? Se alguém vai trabalhar e é insultado, certamente não é agradável. Podes responder de duas formas: podia dizer que não me importo, mas estaria a mentir. Todas as pessoas prestam atenção ao que os outros pensam, porque estamos ligados a essa conexão social. Perguntem à minha família como tem sido a nossa vida. Não tem sido agradável, de todo. Entendo que os fãs vão para casa chateados, porque a equipa não tem ganho, mas garanto-vos que a minha vida nos últimos três, quatro meses tem sido simples", comentou o técnico do Chelsea, à Sky Sports.
Potter abordou diretamente as ameaças de morte de que foi alvo recentemente e admitiu que não foi algo que o tenha abalado. "Só tens de colocar isso de lado. Felizmente foi apenas um incidente isolado e pode ter vindo de qualquer lado. É apenas uma dessas coisas. Foi apenas um linha desagradável que se pisou. Não dou muito mais valor do que isso. Não é agradável, não é agradável para a minha família. Aceito as críticas, aceito ser assobiado quando perco um jogo, aceito tudo o que possa ser colocado meu caminho de forma clara. Mas claro que há uma linha, mas também não serei a primeira pessoa a quem isto sucede", disse.
Potter tem sido questionado pela sua aparente falta de preocupação (pelo menos na expressão que deixa) perante o estado do Chelsea. O técnico tem uma resposta para essas ideias. "Se as pessoas acham que podes ir da nona divisão inglesa, passar pelo quarto escalão do futebol sueco e chegar ao topo da pirâmide sem te preocupares, sem ter paixão ou com uma personalidade sem emoção, então se calhar têm de tentar eles mesmos e ver o que custa."
O Chelsea defronta este domingo o Tottenham, num jogo no qual vai tentar travar uma sequência de cinco jogos sem ganhar (duas derrotas e três empates).
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