Antigo capitão dos blues não esconde a admiração pelo treinador português, que considera um "génio absoluto"
John Terry foi o mais recente convidado do podcast 'Up Front With Simon Jordan', onde lembrou a primeira temporada de José Mourinho no Chelsea e a confiança que o treinador português depositou em si, atribuindo-lhe de imediato a braçadeira de capitão.
"Na primeira pré-temporada com Mourinho, ficámos alguns dias em Inglaterra antes de irmos para Los Angeles. As primeiras sessões de treino eram uma grande oportunidade para o impressionar, porque ficámos todos aterrorizados com a primeira conferência de imprensa dele. Estávamos todos borrados, ligámos uns aos outros. Não sabíamos o que esperar, foi intimidante ver o quão confiante era", começou por recordar o antigo central, uma das maiores figuras da história do Chelsea.
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E continuou: "Gosto da maneira como criou a mentalidade do mundo contra o Chelsea. Lembro-me do primeiro dia de trabalho. Eu achava que chegava sempre cedo. Estou na cantina e ele já estava lá fora, no relvado, a colocar os cones para o treino e a rever o que íamos fazer nas notas dele. Disse-nos 'vamos vencer o campeonato este ano'. Foi muito simples. Queria que trabalhássemos arduamente e depois dizia à comunicação social que os seus jogadores eram os melhores do mundo. Nunca nos tinham dito essas coisas. Mas ele fazia-nos sentir muito especiais".
Apesar de nunca ter escondido a admiração pelo treinador português, Terry voltou a não poupar nos elogios, apelidando Mourinho de "génio absoluto". "A maneira como analisava os adversários taticamente era de um nível que ainda não vejo hoje em dia. É um génio absoluto. Sabia os nomes de todos os árbitros, as instruções que o adversário dava sobre a nossa equipa, os filhos dos treinadores, dos árbitros. Tudo".
Respeito e admiração mantêm-se até hoje
"Mourinho ligou-me no outro dia por FaceTime. Estava eu a endireitar as almofadas lá em casa para atender e a minha mulher pergunta-me 'o que estás a fazer?'. E eu 'o mister está a ligar...'. Estava todo borrado. Ainda hoje tenho medo, faria qualquer coisa por ele. Tenho tanto respeito por aquilo que fez por mim, individualmente, e por tudo o que fez pela equipa. Admiro-o muito", rematou.
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