Demba Ba, avançado internacional senegalês de 28 anos, foi a grande figura do Chelsea na 2.ª mão dos quartos de final da Liga dos Campeões. Assinou o 2-0 frente ao Paris SG e carimbou assim o passaporte dos blues de Londres para a próxima fase da competição milionária.

Homem reservado, em especial devido à rigorosa aplicação que faz dos ensinamentos muçulmanos, religião que pratica e que exalta a cada golo marcado, com um beijo no relvado e uma breve oração aos céus, Demba Ba não é conhecido pela vida extra futebol. Poucos sabem como é a vida privada do jogador, que nas poucas vezes que concedeu entrevistas assumiu sempre ser uma pessoa recatada e que apenas se “aventurava” em incursões nocturnas, devidamente autorizado, com o antigo companheiro Papiss Cissé, com quem jogou no Newcastle.

Contudo, é sabida da misteriosa fixação de Ba pelo número 19, que gosta de envergar no equipamento. Quando arrancou a carreira, nos alemães do Hoffenheim, Demba Ba utilizou o número 29 e mais tarde o 9, seguindo-se o 21 no West Ham, uma vez que o 19 já estava entregue. Mais tarde mudou-se de armas e bagagens para St. James Park, casa dos magpies do Newcastle e ficou com o número 19, uma vez que Papiss Cissé, e mais tarde Andy Carroll, envergavam o 9. Foi nessa altura, em 2010/11, que o avançado assumiu publicamente pela primeira vez que queria ficar para sempre com o número 19 nas costas enquanto fosse profissional de futebol.

Destacou tratar-se de uma razão muito forte e que apenas revelará ao Mundo quando terminar carreira. A verdade é que quando chegou a Stamford Bridge, casa do Chelsea, no arranque da temporada 2012/13, recebeu a camisola 29, mas não descansou enquanto não conquistou o número 19, pertença de Paulo Ferreira. O português terminou carreira no arranque de 2013/14 e, inevitavelmente, Demba Ba “agarrou” o número 19.

Um mistério que se manterá por mais alguns anos e que parece guardado a sete chaves pelo internacional senegalês.