Presidente da FIFA diz que "o futebol não tem espaço para racismo ou qualquer forma de discriminação"
O presidente da FIFA, Gianni Infantino, juntou-se este sábado à condenação generalizada dos insultos racistas de que foi alvo o futebolista ganês do Bournemouth Antoine Semenyo, na sexta-feira.
"É absolutamente inaceitável ver o abuso racista dirigido a Antoine Semenyo, do Bournemouth, que levou à paragem do jogo da Premier League contra o Liverpool, em Anfield, na última noite", referiu Infantino.
O incidente ocorreu na sexta-feira, no jogo da primeira jornada da Premier League que terminou com a vitória dos reds por 4-2.
"O futebol não tem espaço para racismo ou qualquer forma de discriminação - a coragem de Antoine e a sua prestação em campo, apesar dessa adversidade, é um exemplo poderoso de força e dignidade para os jogadores em todo o mundo", disse ainda o líder do organismo que rege o futebol mundial.
Infantino reforça ainda o "apoio inequívoco" ao jogador, ao Bornemouth, à Premier League e federação inglesa (FA).
O extremo ganês disse que essa situação o vai marcar "para sempre".
"Não por causa das palavras de uma pessoa, mas porque toda a família do futebol se juntou" para o apoiar, explicou.
O jogo foi interrompido no minuto 29 quando o internacional do Gana reportou os insultos de um adepto do Liverpool, de 47 anos, que seria expulso do estádio de Anfield.
No final do jogo, a Premier League anunciou a abertura de um inquérito interno, reiterando o apoio ao jogador.
Em comunicado, a Liga inglesa assegurou que vai "trabalhar com as partes envolvidas e as autoridades para garantir que os estádios oferecem um ambiente inclusivo e acolhedor para todos".
Virgil van Dijk, defesa e capitão do Liverpool, classificou o incidente como "uma vergonha" e apelou à "educação da nova geração" contra o racismo.
Hoje, a polícia inglesa anunciou a abertura de um inquérito ao acorrido.
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