Técnico do Tottenham passou em revista grandes duelos da carreira e lembrou aquele de 2000
Domingo é dia de mais um dérbi na carreira de José Mourinho, com a receção ao arquirrival Arsenal, numa partida na qual pode jogar-se muito do futuro dos spurs nesta temporada na Premier League. De olho nessa partida, o técnico português concedeu uma entrevista à Sky Sports na qual lembrou a sua longa carreira de duelos grandes, sempre com a certeza de que, esteja onde estiver, será "sempre mais um" a dar tudo por esse clube.
"É sempre uma sensação diferente por ir de clube para clube, mas aprendo esse sentimento muito rapidamente. Arrisco dizer que o aprendo mal coloco o pé no novo clube. Por isso, sim, sou mais um deles. Neste caso, sou mais um do Tottenham. O que é importante para os fãs também o é para mim. Quando fui treinador do Inter sabia o que significava para eles. Quando fui treinador do Real Madrid sabia o que significava para eles. Sendo treinador do Tottenham sei o que significa par eles. Contam comigo para sentir o mesmo que eles, o mesmo desejo e a mesma paixão que eles têm. Quando treinas uma certa equipa, não pode ser apenas um trabalho para ti. Tens de ter uma sensação de dever e uma responsabilidade para com as pessoas que amam o teu clube. Para mim, o meu clube, a minha paixão e o meu amor são o clube onde estou. Neste momento, se me perguntares se sei o quão importante é para os adeptos do Tottenham derrotar os seus maiores rivais, claro que sei e claro que o partilho", começou por garantir o técnico português, que nessa mesma conversa lembrou o seu primeiro grande duelo, um dérbi entre Benfica e Sporting no qual espantou tudo e todos.
"Era um momento muito difícil para o Benfica e o Sporting era campeão. Quando fomos a jogo todo o país esperava que o campeão fosse dominar o dérbi, mas acabámos por ganhar. E ganhámos de uma forma fantástica", lembrou o Special One, referindo-se a um jogo que as águias ganharam por 3-0 em 2000.
Uma equipa à Mourinho
O Tottenham não passa o melhor momento e José Mourinho assume-o. Por isso, de olho na partida de domingo, o português pede apenas que os seus jogadores apresentem em campo uma coisa. "A minha mentalidade. Quero que a equipa seja um reflexo do treinador que eu sou. Quando isso acontece, é aí que sinto mesmo 'esta é a minha equipa'. Não é algo que surja num estalar de dedos. Há um processo, mas se tiveres a sensação de que é a tua equipa mesmo quando perdes - porque vais sempre perder - então tens de estar feliz", frisou.
Voltando à fase menos boa, o técnico, ainda assim, olha ao lado positivo. "Chegar a meio da temporada não é fácil. Ainda assim, acho que é bom em relação à próxima temporada, pois ajuda-te a prepará-la. Mas de momento a situação não muito fácil, especialmente para mim, que apenas a vivo pela segunda vez na carreira".
Refira-se que nesta partida os spurs terão pela frente um Arsenal que está uma posição acima e com mais 1 ponto (8.º contra 9.º, 50 e 49 pontos), num duelo que poderá colocar alguma das duas equipas (ou até ambas) fora da luta pela Liga Europa.
Acompanhe todas as incidências do encontro da Premier League
Acompanhe todas as incidências do encontro da Premier League
Gunners caem pela segunda vez na Premier League, depois do desaire com o Liverpool. Golo de Buendía levou Villa Park à loucura
Holandês recorda "um jogador com uma boca demasiado grande e um coração minúsculo"
Página 'Sporting CP Adeptos' partilhou momento captado em outubro, quando o Arsenal se deslocou a casa do Fulham
Colombiana continua na sua guerra mediática com antigo futebolista
Ex-jogador do Boavista e Moreirense já foi suspenso pelo Radomiak Radom