Irlandês lembrou expulsões da carreira e parece apenas arrepender-se da do Estádio do Dragão
Durante a sua carreira, com praticamente década e meia ao mais alto nível, Roy Keane sempre ficou conhecido pela sua faceta algo agressiva, algo que lhe valeu algumas expulsões. Se lhe dissermos que (apenas) foram 11 certamente ficará surpreendido, mas a verdade é que, apesar disso, o antigo capitão do Manchester United, agora com 52 anos, não parece arrepender-se de praticamente nenhuma. Há apenas uma que o marcou, porque as outras... até lhe serviram como diversão.
Foi isso mesmo que o irlandês, agora comentador, mostrou esta semana, quando no episódio desta semana do podcast 'Stick to Football', do canal The Overlap, com o antigo colega Gary Neville, falou precisamente de todos esses lances. Um deles, curiosamente o último, envolveu o FC Porto e a pisadela em Vítor Baía, num jogo de Champions de 2003/04. E essa foi mesmo a única da qual Keane parece arrepender-se. "Senti-me mal por causa dessa. Nesse deixei a equipa ficar mal", assumiu o médio.
Porque as outras... a conversa foi bem distinta. Em especial aquela que será mais famosa, quando em abril de 2001, num dérbi de Manchester com o City atingiu e lesionou gravemente Alf-Inge Haaland, o pai de Erling Haaland. A entrada foi tão violenta que o norueguês viria a retirar-se pouco depois, mas para Keane... tudo normal. "Não acho que tenha sido tão má. Nunca o iria lesionar com uma entrada daquelas. Ele dá aquelas voltas todas e parece muito pior. Quando foste jogador, sabes ver quando alguém tenta lesionar alguém. Mas quando dão aquelas cambalhotas todas parece pior do que é. Foi um jogo duro. Estávamos todos frustrados por termos sido eliminados da Europa dias antes", assumiu o médio, que nessa ocasião foi suspenso por cinco jogos e multado em 150 mil libras.
Keane lembrou ainda o dia em que foi expulso por tentar esmurrar Jan Age Fjortoft, em 1997. Bem ao seu jeito, o irlandês defendeu-se. "Foi um pouco estúpido. Tentei dar-lhe um murro, mas não consegui", atirou, entre risos.
"Ele mereceu-o". "Foi estúpido. Gostei dessa. Tens de deixar a tua marca". Foram outras das justificações que Keane deu a outras das expulsões.
Em jeito de balanço, apenas excetuando a tal com o FC Porto, Keane não apresenta remorsos. "Não me arrependo de nenhuma. Claro que toda a gente se lembra da do Haaland. Mas fui algumas vezes expulso no Newcastle. Também no Blackburn, na Irlanda, na Charity Shield contra o Chelsea. Não me arrependo", atirou.
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